Netanyahu se encontrará com Donald Trump nesta segunda-feira nos EUA

Reunião discute avanço para fase dois do cessar-fogo em Gaza e suposta ameaça do Irã e Hezbollah a Israel

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Donald Trump e Benjamín Netanyahu, no Parlamento israelense, em Jerusalém

Donald Trump e Benjamín Netanyahu, no Parlamento israelense, em Jerusalém

Reunião entre Netanyahu e Trump nos EUA

O primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, viajará para os Estados Unidos, onde se encontrará com o presidente americano, Donald Trump, na próxima segunda-feira (29). A confirmação foi feita por um porta-voz do escritório de Netanyahu.

Este será o quinto encontro entre os dois líderes nos EUA desde que Trump reassumiu a presidência em janeiro. Embora não haja uma agenda pública definida, é esperado que discutam o progresso na fase dois do cessar-fogo em Gaza e as ameaças do Irã e do Hezbollah a Israel.

Expectativas para a reunião

Netanyahu, que não estará acompanhado de jornalistas, se reunirá com Trump em sua mansão em Mar-a-Lago, na Flórida. A expectativa é que Trump pressione por avanços no cessar-fogo, que foi estabelecido com a ajuda dos EUA em outubro, permitindo que Israel interrompesse os bombardeios em Gaza e retirasse suas tropas para uma posição de segurança.

A segunda fase do plano de paz de Trump, que pode ser iniciada em janeiro, inclui o desarmamento do Hamas, a criação de uma força internacional de estabilização e a retirada total das forças israelenses de Gaza, além da formação de um governo de transição.

Relação entre Netanyahu e Trump

De acordo com o jornalista Barak Ravid, correspondente do Axios, os assessores mais próximos de Trump estão se cansando de Netanyahu, exceto o próprio presidente. Além das cinco reuniões em 2023, Trump visitou Jerusalém em outubro, quando 20 reféns foram libertados em Gaza, e fez um apelo pela paz na região.

Contexto atual em Israel

Enquanto isso, em Israel, cresce a insatisfação em relação ao caso ‘Catargate’, que envolve alegações de que assessores de Netanyahu receberam pagamentos do Catar para promover interesses durante o conflito em Gaza. Além disso, há protestos em relação a um projeto de lei sobre o alistamento de ultraortodoxos, que resultaram em uma nova manifestação em massa.

Fonte por: Jovem Pan

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