NFL mantém Bad Bunny no Super Bowl 60
A National Football League (NFL) confirmou que o cantor porto-riquenho Bad Bunny permanecerá como atração do show de intervalo do Super Bowl 60, programado para fevereiro de 2026 no Levi’s Stadium, casa do San Francisco 49ers. A escolha do artista gerou críticas, incluindo comentários do ex-presidente Donald Trump e seus apoiadores.
Reação da NFL e do comissário Roger Goodell
Roger Goodell, comissário da NFL, abordou as críticas durante uma coletiva de imprensa após a reunião de outono da liga. Ele destacou que a seleção de artistas para o evento é sempre um processo delicado, dado o grande público que assiste ao Super Bowl. Goodell afirmou que é difícil escolher um artista sem enfrentar reações negativas.
Bad Bunny e sua ascensão na música
Bad Bunny, cujo nome verdadeiro é Benito Antonio Martínez Ocasio, é um dos artistas mais influentes da atualidade, combinando pop, reggaeton e música latina. O cantor, que já ultrapassou 80 milhões de ouvintes mensais no Spotify, se apresenta em espanhol e deve manter essa tendência no Super Bowl.
Críticas e apoio à cultura latina
As críticas de Trump se concentram na mensagem de valorização da cultura latina que Bad Bunny transmite em seus shows, especialmente em um contexto de repressão aos imigrantes nos Estados Unidos. O cantor também excluiu os EUA de sua turnê, citando preocupações com o Serviço de Imigração e Controle de Alfândegas (ICE).
Contexto político e social
A tensão em torno da imigração nos EUA afeta fortemente a comunidade latina, que representa 18,7% da população, conforme o último censo. A escolha de Bad Bunny para o Super Bowl segue uma tendência de artistas que abordam questões sociais e raciais, como foi o caso de Kendrick Lamar no Super Bowl 59, que também enfrentou críticas por sua abordagem temática.
Fonte por: Jovem Pan
