Nikolas solicita a Moraes que o juiz visite Bolsonaro em regime de prisão domiciliar

Deputado solicita que o ministro informe as datas do encontro, sugerindo os dias 12 ou 13 de agosto.

11/08/2025 18:03

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Nikolas solicita a Moraes que o juiz visite Bolsonaro em regime de prisão domiciliar
(Imagem de reprodução da internet).

O deputado federal Nikolas Ferreira (PL-MG) apresentou ao ministro Alexandre de Moraes, do STF (Supremo Tribunal Federal), um requerimento para visitar o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), que está em regime de prisão domiciliar.

O requerimento, anexado à Ação Penal 2.668, solicita “autorização prévia” para a visita. Nikolas também pede que o ministro esclareça as condições do encontro para evitar dúvidas ou imprecisões. Ele indicou as datas disponíveis: 12 e 13 de agosto, a partir das 14h, quando estará em Brasília.

A prisão domiciliar de Bolsonaro foi ordenada pelo STF nas investigações sobre a tentativa de golpe de Estado. Posteriormente, visitas que não sejam de familiares necessitam de autorização expressa de Moraes, relator do caso.

Caso seja acolhido o pedido em questão, o relator solicita que sejam especificadas as condições para a visita pretendida, a fim de evitar que o requerente tenha dúvidas ou imprecisões sobre como tal medida permitirá o encontro com Jair Bolsonaro.

Além de Nikolas Ferreira, outros aliados já formalizaram pedidos para visitar Bolsonaro, enquanto alguns aguardam análise no sistema do STF. O Poder360 consultou a Corte sobre o andamento das análises dos demais pedidos. Segundo a assessoria, os requerimentos são avaliados pela “ordem de chegada”.

A prisão domiciliar.

Em 4 de agosto, Moraes determinou a prisão domiciliar de Bolsonaro com base em publicações nas redes sociais. O ministro considerou que os posts demonstram descumprimento das medidas cautelares impostas pela Corte.

O ministro mencionou declarações de Nikolas Ferreira em evento em São Paulo, onde o deputado apresentou um vídeo de Bolsonaro, afirmando que o Supremo “não está acima do Brasil”. O ministro considerou que Bolsonaro participou de maneira “dissimulada” na criação de “material pré-fabricado” para manifestações e redes sociais, configurando uma tentativa de coagir o STF e obstruir a Justiça.

Fonte por: Poder 360

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