Oi solicita autorização para seguir em operação sem recursos para quitar dívidas
Empresa solicita operação temporária para garantir serviços após não conseguir cumprir plano. Confira no Poder360.
Oi Enfrenta Possível Insolvência e Solicita Continuidade Provisória
A Oi, que está em recuperação judicial desde 2016, anunciou na sexta-feira (7 de novembro de 2025) que pode ter atingido um ponto de insolvência, o que significa que não consegue pagar suas dívidas nem cumprir o plano de recuperação aprovado pela Justiça. O comunicado revela que tanto o gestor judicial Bruno Rezende quanto a empresa reconhecem a incapacidade do Grupo Oi de gerar caixa suficiente para honrar seus compromissos e manter suas operações.
Solicitação de Continuidade Provisória
O gestor judicial da Oi pediu ao juiz que, caso a liquidação judicial seja decretada, a empresa seja autorizada a continuar operando de forma provisória. Essa medida visa garantir a manutenção dos serviços públicos essenciais, como telefonia e internet, até que a transferência das operações para outras empresas ou concessionárias seja concluída.
A solicitação foi encaminhada à 7ª Vara Empresarial do Rio de Janeiro, que supervisiona o processo da Oi e suas subsidiárias. A continuidade provisória está prevista no artigo 99, inciso XI, da Lei de Recuperação Judicial e Falência (Lei 11.101 de 2005), que permite a manutenção temporária das atividades de empresas em liquidação quando há risco de descontinuidade de serviços essenciais.
Próximos Passos para a Oi
Se a Justiça aceitar o pedido de liquidação judicial, a Oi deixará de buscar recuperação e iniciará o encerramento controlado de suas atividades, incluindo a venda de ativos para quitar dívidas. Contudo, com a autorização para a continuidade provisória, os serviços prestados aos clientes não serão interrompidos imediatamente, permanecendo ativos até que a transição seja finalizada.
A Oi já realizou a venda de suas operações móveis e parte de sua infraestrutura de fibra óptica para reduzir sua dívida. Apesar dessas ações, a empresa continua enfrentando um alto nível de endividamento e dificuldades em gerar receita suficiente para cumprir o plano de recuperação anteriormente aprovado.
Fonte por: Poder 360
Autor(a):
Redação
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