ONU aprova plano de Trump para Gaza e autoriza força internacional

Hamas recusa resolução dos EUA, afirmando que não atende às exigências palestinas e intensificará o conflito.

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O embaixador dos EUA na ONU, Mike Waltz, fala durante reunião do Conselho de Segurança das Nações Unidas em Nova York, na 2ª feira (17.nov.2025), sobre resolução que visa a estabelecer uma força internacional de estabilização em Gaza

O embaixador dos EUA na ONU, Mike Waltz, fala durante reunião do Conselho de Segurança das Nações Unidas em Nova York, na 2ª feira (17.nov.2025), sobre resolução que visa a estabelecer uma força internacional de estabilização em Gaza

Conselho de Segurança da ONU Aprova Resolução sobre Gaza

No dia 17 de novembro de 2025, o Conselho de Segurança da ONU aprovou uma resolução proposta pelos Estados Unidos, que apoia o plano de paz do presidente Donald Trump para a Faixa de Gaza. A resolução também autoriza o envio de uma força internacional de estabilização para a região palestina.

O documento permite que os Estados-membros participem do Conselho de Paz, que será presidido por Trump e atuará como uma autoridade de transição para supervisionar a reconstrução e recuperação econômica de Gaza. A votação resultou em 13 votos a favor e nenhuma objeção, com China e Rússia optando pela abstenção.

Reações à Resolução

Durante seu discurso, o embaixador dos EUA na ONU, Mike Waltz, destacou que a resolução oferece um caminho para a autodeterminação palestina, substituindo a violência por oportunidades de paz. Ele enfatizou a necessidade de desmantelar a influência do Hamas, promovendo um Gaza livre do terror e com potencial para prosperidade.

Trump celebrou a aprovação como um “momento histórico” e anunciou que mais desenvolvimentos significativos seriam divulgados nas semanas seguintes.

Posições Divergentes

A Autoridade Palestina elogiou a resolução e manifestou disposição para colaborar na sua implementação, o que foi crucial para evitar um veto da Rússia. Em contrapartida, o Hamas se opôs à resolução, alegando que ela não atende às demandas palestinas e busca impor uma tutela internacional sobre Gaza.

O Hamas criticou a atribuição de funções à força internacional, afirmando que isso comprometeria sua neutralidade e a tornaria parte do conflito. A resolução também gerou controvérsias em Israel, especialmente por mencionar a possibilidade de um futuro Estado palestino, o que foi rechaçado pelo primeiro-ministro Benjamin Netanyahu.

Conclusão

A aprovação da resolução pelo Conselho de Segurança da ONU marca um momento significativo nas discussões sobre a paz em Gaza, refletindo tanto esperanças quanto tensões entre as partes envolvidas. O desdobramento dos eventos nos próximos dias será crucial para o futuro da região e para as relações entre Israel e Palestina.

Fonte por: Poder 360

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