Operação investiga policial e psicóloga por tráfico de drogas no RS

Ação contra organização criminosa em penitenciária de Porto Alegre (RS) resulta em dez mandados de busca e apreensão cumpridos.

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(Imagem de reprodução da internet).

Operação do MPRS Combate Organização Criminosa em Presídio Feminino

O Ministério Público do Rio Grande do Sul (MPRS) realizou uma operação nesta segunda-feira (3) contra uma organização criminosa suspeita de atuar na Penitenciária Estadual Feminina de Guaíba. A ação teve como foco principal a investigação de uma policial penal e uma psicóloga do sistema prisional, ambas suspeitas de envolvimento em tráfico de drogas e na facilitação da entrada de objetos ilícitos no presídio.

Durante a operação, foram realizadas revistas na penitenciária e cumpridos dez mandados de busca e apreensão em diversas cidades, incluindo Porto Alegre, Canoas, Cachoeirinha, Alvorada e São Leopoldo. O MPRS informou que 13 pessoas estão sendo investigadas e, como resultado da ação, um veículo e uma motocicleta foram apreendidos. A policial já estava sob investigação desde uma fase anterior da operação e se encontrava afastada de suas funções.

Detalhes das Investigações

As investigações, que tiveram início em junho do ano passado, revelaram que a organização criminosa era liderada por uma mulher que já se encontra presa. Ela comandava as atividades ilícitas tanto de dentro quanto de fora da unidade prisional, facilitando a entrada de celulares, drogas e outros itens proibidos com a ajuda de funcionárias do local.

De acordo com as apurações, a investigada movimentou mais de R$ 1 milhão enquanto estava na penitenciária. Os pagamentos eram feitos em dinheiro, via Pix para contas de terceiros, e por meio de benefícios indiretos, como consertos de veículos e pagamento de franquias de escolas de idiomas para agentes do sistema prisional.

Implicações Legais e Conclusão

A promotora Maristela Schneider destacou que os suspeitos utilizavam familiares e pessoas de confiança para ocultar a origem dos recursos, realizando depósitos sem identificação e adquirindo bens de alto valor, como veículos e motocicletas, além de manter empresas de fachada. Os crimes investigados incluem tráfico de drogas, associação para o tráfico, corrupção ativa e passiva, organização criminosa e lavagem de dinheiro.

Fonte por: CNN Brasil

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