Oposição questiona Moraes sobre a manutenção da prisão de Bolsonaro

Oposição reprova decisão de Moraes sobre a prisão de Bolsonaro

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Críticas da Oposição à Manutenção da Prisão Domiciliar de Bolsonaro

Na segunda-feira, 13 de outubro de 2025, políticos da oposição expressaram suas críticas nas redes sociais em relação à decisão do ministro do STF, Alexandre de Moraes, que decidiu manter a prisão domiciliar do ex-presidente Jair Bolsonaro, imposta em agosto deste ano.

O senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ) afirmou que seu pai é um “refém” e que continuará lutando pela sua liberdade. Em setembro, Jair Bolsonaro foi condenado a 27 anos e 3 meses de prisão por tentativa de golpe de Estado.

Reações de Outros Políticos

O vereador Carlos Bolsonaro (PL) declarou que a insistência nas medidas contra seu pai representa “graves violações” e que “fingir normalidade nesse momento é uma prova de que o que menos importa é a liberdade e a democracia”.

A deputada federal Bia Kicis (PL-DF) acusou Moraes de cometer “abuso de autoridade” ao manter a decisão contra Bolsonaro. O deputado Hélio Lopes (PL-RJ) também se manifestou, afirmando que Bolsonaro foi “perseguido” por nunca ter dito o que esperavam dele.

Por sua vez, a deputada Julia Zanatta (PL-SC) afirmou que Bolsonaro está “preso ilegalmente, sequestrado pelo Estado”, e que o ministro está segurando o pedido de revogação da prisão feito por seus advogados.

Contexto da Decisão de Moraes

Na mesma data, Alexandre de Moraes negou o pedido dos advogados de Bolsonaro, que solicitavam a revogação da prisão domiciliar e das medidas cautelares impostas. A defesa argumentou que não havia mais motivos para as restrições, uma vez que a Procuradoria Geral da República (PGR) havia denunciado apenas o deputado Eduardo Bolsonaro e o jornalista Paulo Figueiredo nas investigações relacionadas ao golpe.

As medidas cautelares foram determinadas por Moraes durante uma investigação da Polícia Federal sobre uma suposta articulação entre Bolsonaro e seu filho para interferir em julgamentos do STF e impor sanções a ministros. Apesar da condenação, Bolsonaro ainda não começou a cumprir a pena, pois o processo não transitou em julgado, ou seja, ainda há recursos a serem analisados.

A defesa de Bolsonaro argumenta que, como ele não foi denunciado, as cautelares deveriam ser revogadas, já que não houve manifestação da PGR para o prosseguimento da investigação. Contudo, também não houve um arquivamento do inquérito que envolve o ex-presidente.

Fonte por: Poder 360

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