Padilha afirma que a Mais Médicos resistirá aos ataques, assim como o Pix
O ministro justificou o posicionamento dos indivíduos ligados ao programa que tiveram seus vistos revogados pelo governo dos EUA na quarta-feira (13.ago).
O ministro da Saúde, Alexandre Padilha, defendeu nesta quarta-feira (13.ago.2025) os profissionais, ex-funcionários do governo brasileiro e familiares envolvidos no programa Mais Médicos que tiveram seus vistos revogados por decisão do Departamento de Estado dos Estados Unidos. Em publicação no X (ex-Twitter), Padilha afirmou que “o programa salva vidas e é aprovado por quem mais importa: a população brasileira”.
“Não nos curvaremos àqueles que perseguem as vacinas, os pesquisadores, a ciência e, agora, duas das pessoas fundamentais para o Mais Médicos na minha primeira gestão como Ministro da Saúde, Mozart Sales e Alberto Kleiman”, disse Padilha.
Declarações e Justificativas
O Departamento de Estado dos Estados Unidos anunciou a medida nesta quarta-feira (13.ago.). De acordo com o departamento, “esses funcionários foram responsáveis ou envolvidos na cumplicidade do esquema coercitivo de exportação de mão de obra do regime cubano, que explora trabalhadores médicos cubanos por meio de trabalho forçado”. Eis a íntegra do comunicado (PDF – 247 kB).
A declaração indica que o “esquema” visou beneficiar o “regime cubano corrupto” e criar divisões entre a população de Cuba em relação aos serviços de saúde essenciais. Entre os mencionados constam Mozart Julio Tabosa Sales, atual Secretário de Atenção Especializada à Saúde do Ministério da Saúde, e Alberto Kleiman, ex-Assessor de Relações Internacionais do Ministério da Saúde, ex-diretor de Relações Externas da Opas e atual coordenador-geral da OTCA (Organização do Tratado de Cooperação Amazônica) para a COP30.
A declaração afirma que, no âmbito do programa Mais Médicos do Brasil, essas autoridades utilizaram a Opas como intermediária com o governo cubano para implementar o programa, contornando os requisitos constitucionais brasileiros, as sanções dos Estados Unidos a Cuba e, de forma deliberada, pagando ao regime cubano o que seria devido aos profissionais de saúde cubanos.
Os médicos cubanos que participaram do programa relataram terem sido explorados pelo regime cubano como parte dele.
Fonte por: Poder 360
Autor(a):
Redação
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