Pai e madrasta são detidos por suspeita de assassinato e esquartejamento de menina de 3 anos na Grande SP

Corpo é descoberto após Conselho Tutelar confrontar pai por denúncia de maus-tratos feita pela mãe; defesa do casal não foi encontrada.

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(Imagem de reprodução da internet).

Tragédia em Guarulhos: Pais são presos por morte de criança

Na noite de quinta-feira, 27, o pai e a madrasta de Emanuelly Lourenço Silva Souza, de apenas três anos, foram detidos sob a suspeita de assassinato da menina. O crime, que inclui o esquartejamento do corpo e a ocultação do cadáver, ocorreu na residência da família localizada no Parque Jandaia, em Guarulhos, na região metropolitana de São Paulo.

Descoberta do crime e confissão

O corpo de Emanuelly foi descoberto após uma intervenção do Conselho Tutelar, que confrontou o pai, Lucas Silva Souza, de 29 anos, devido a uma denúncia de maus-tratos feita pela mãe da criança. Durante a conversa, Lucas teria confessado o crime. Na ocasião, os conselheiros encontraram apenas a madrasta, Manoela Cristina Cesar, de 34 anos, que apresentou respostas nervosas e alegou que a menina estava com a mãe.

Após novas perguntas, Lucas foi convidado a comparecer à sede do conselho, onde forneceu informações contraditórias e acabou confessando o assassinato. A polícia foi acionada para investigar o caso.

Versão dos suspeitos

Lucas relatou que, no dia 15 de setembro, deixou Emanuelly sob os cuidados de Manoela enquanto ia trabalhar. Ao retornar, encontrou a filha morta no sofá. Segundo ele, a madrasta teria afirmado que a menina foi morta por ter urinado na cama. Lucas alegou que tentou chamar uma ambulância, mas Manoela o impediu, temendo que ambos fossem presos.

Após o ocorrido, o pai decidiu esconder o corpo da criança, e ambos teriam esquartejado e enterrado a menina na varanda interna da casa.

Investigação e desdobramentos

Manoela, ao ser interrogada, afirmou que passou a tarde com Emanuelly e seus outros filhos, notando que a menina estava “muito quietinha”. No entanto, não prestou socorro. Ela também se recusou a responder se havia agredido a criança, mas confessou ter ajudado na ocultação do cadáver. O caso foi registrado no 4º DP de Guarulhos como homicídio e ocultação de cadáver.

Fonte por: Estadao

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