Paulo Figueiredo afirmou que Eduardo viajará para a Europa em 12 de setembro

O parlamentar Eduardo Bolsonaro planeja desenvolver diversas ações em nações como Espanha, Bélgica e Itália.

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Brasília (DF) 19/11/2024 Deputado Eduardo Bolsonaro durante entrevista a imprensa. Foto Lula Marques/ Agência Brasil

O empresário e jornalista Paulo Figueiredo afirmou que ele e o deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP) viajarão para a Europa em setembro com o objetivo de solicitar que sejam impostas sanções ao ministro do STF (Supremo Tribunal Federal) Alexandre de Moraes. O casal pretende desenvolver uma série de ações em países como Espanha, Bélgica e Itália.

Figueiredo afirmou ao portal Metrópoles que estão aguardando a agenda de Eduardo, mas a expectativa é de que a viagem ocorra em 12 de setembro, em razão do julgamento do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) que está previsto para começar em 2 de setembro.

Eduardo se encontra nos Estados Unidos desde fevereiro. O congressista e Figueiredo desempenharam um papel central na mediação para que Moraes fosse inserido na lista de sancionados pela Lei Magnitsky. Os EUA também revogaram os vistos dos ministros do Supremo Tribunal Federal e de servidores do Ministério da Saúde brasileiro.

Eduardo afirmou, em entrevista ao Metrópoles no início de agosto, que o propósito da viagem à Europa é “repetir o mesmo movimento” feito nos EUA: “Rechamar as violações de direitos humanos cometidas por Alexandre de Moraes”.

JULGAMENTO

O Supremo Tribunal Federal dará início em 2 de setembro ao julgamento do núcleo 1 da tentativa de golpe de Estado que visava impedir a posse do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT). Bolsonaro está entre os 8 réus do grupo.

A data foi estabelecida na última sexta-feira (15.ago), após a apresentação das alegações finais de todos os acusados na quarta-feira (13.ago). No dia seguinte, Moraes, relator da ação penal, liberou o processo para julgamento e solicitou a marcação das sessões.

Na decisão, os ministros da 1ª Turma do Supremo julgam se há condenação ou absolvição de cada réu e, em caso de condenação, estabelecem a pena. A sessão será aberta com a leitura do relatório de Moraes, que deve apresentar um resumo das provas coletadas durante o processo.

Em seguida, o procurador-geral da República, Paulo Gonet, apresentará a sustação oral. A defesa dos réus também se manifestará, começando pelo tenente-coronel Mauro Cid, delator no caso. Após as sustentações, Moraes apresentará seu voto, sugerindo a condenação ou a absolvição de cada acusado e, se for o caso, a pena correspondente.

Bolsonaro, caso condenado, pode ter sua pena de prisão ultrapassando 40 anos. O cumprimento dessa pena só ocorre após o trânsito em julgado, momento em que não haverá mais recursos.

Fonte por: Poder 360

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