Petro reprova decisão dos EUA de ‘fechar’ espaço aéreo da Venezuela
Presidente colombiano considera medida ilegal e defende soberania da Venezuela, pedindo resposta de países da América Latina e Caribe.
Presidente da Colômbia Critica Decisão dos EUA sobre Espaço Aéreo da Venezuela
O presidente colombiano, Gustavo Petro, manifestou sua desaprovação em relação à decisão dos Estados Unidos de considerar “fechado” o espaço aéreo da Venezuela. Em postagens na rede X, ele afirmou que essa medida é “totalmente ilegal” e que nenhuma autoridade estrangeira tem o direito de impor restrições desse tipo a outro país. Petro também defendeu que as empresas que seguirem essa orientação sejam multadas.
Repercussões da Decisão Americana
Petro, que se pronuncia tanto como presidente da Colômbia quanto na presidência pro tempore da Comunidade de Estados Latino-Americanos e Caribenhos (Celac), destacou que a determinação dos EUA, feita pelo presidente Donald Trump, viola princípios fundamentais do direito internacional e da soberania nacional. Ele enfatizou que um presidente estrangeiro não pode fechar o espaço aéreo de uma nação, pois isso comprometeria o conceito de soberania.
Impacto nas Companhias Aéreas
A decisão de Trump, anunciada no último sábado (29), ocorreu em um contexto de crescente tensão com o governo de Nicolás Maduro. O presidente americano pediu que companhias aéreas e pilotos considerassem o espaço aéreo da Venezuela como fechado, citando riscos de segurança e mobilização militar no país. Como resultado, seis companhias aéreas, incluindo Iberia, TAP e Avianca, suspenderam voos para a Venezuela, levando a autoridade aeronáutica venezuelana a revogar as permissões dessas empresas.
Apelo à Comunidade Internacional
Petro afirmou que “nenhuma companhia deve aceitar ordens ilegais sobre o espaço aéreo” e pediu à União Europeia que normalize os voos para a Venezuela, aplicando multas às empresas que não cumprirem acordos regionais. Ele também sugeriu sanções a empresas colombianas que se recusarem a prestar serviços ou ignorarem diretrizes da Organização da Aviação Civil Internacional (OACI) e do governo colombiano.
Conclusão sobre a Liberdade Aérea
O presidente colombiano alertou que fechar unilateralmente os céus de um país estabelece um precedente perigoso. Ele defendeu que “a humanidade deve ter a liberdade de voar” e que os céus devem permanecer abertos em todo o mundo.
Fonte por: Jovem Pan
Autor(a):
Redação
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