Procurador-geral descarta provas contra Alexandre de Moraes
O procurador-geral da República, Paulo Gonet, declarou que não existem evidências concretas para investigar as alegações de que o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes, teria pressionado o presidente do Banco Central, Gabriel Galípolo, em relação à fiscalização do Banco Master.
Gonet enfatizou que tanto Moraes quanto Galípolo negaram categoricamente qualquer pressão. Ele destacou que, apesar da cobertura midiática, não foram apresentados elementos que sustentem as acusações, que permanecem no campo das suposições.
Ausência de indícios em investigações
O procurador também afirmou que não encontrou indícios de ilegalidade em um contrato de R$ 129 milhões entre o Banco Master e o escritório de advocacia de Viviane Barci de Moraes, esposa do ministro. Por essa razão, ele arquivou um pedido de investigação protocolado por um advogado no final de dezembro.
Gonet ressaltou que o contrato não apresenta qualquer ilicitude que justifique a intervenção do STF, uma vez que se trata de um negócio jurídico entre particulares, protegido pela autonomia da advocacia.
Conclusão sobre as acusações
Em sua análise, o procurador-geral reafirmou que não há fundamentos para as alegações contra Moraes, destacando a necessidade de provas concretas para qualquer investigação. A situação continua a ser monitorada, mas, por enquanto, as acusações não têm respaldo legal.
Fonte por: Jovem Pan
