PGR analisa pedido da Comissão de Direitos Humanos para prisão de Cláudio Castro após operação no RJ

Relatos indicam execuções sumárias e mortes por tiros e facadas, evidenciando graves violações ao direito à vida nas comunidades afetadas.

30/10/2025 17:45

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Claudio Castro

Pedido de Investigação Criminal contra Governador do Rio de Janeiro

A Comissão de Direitos Humanos e Minorias da Câmara dos Deputados protocolou, nesta quarta-feira (30), um pedido à Procuradoria-Geral da República (PGR) para a abertura de uma investigação criminal e a decretação da prisão preventiva do governador do Rio de Janeiro, Cláudio Castro (PL). O documento, enviado ao procurador-geral da República, Paulo Gonet, menciona possíveis violações de direitos humanos durante uma operação policial que resultou em 121 mortes, considerada a mais letal da história do estado.

Relatos recebidos pela comissão indicam a ocorrência de execuções sumárias e mortes por disparos e facadas nas costas, configurando graves violações ao direito à vida e à integridade física dos moradores das comunidades afetadas. O presidente da comissão, deputado Rimund (PT-RJ), destacou que o Estado deve proteger os direitos dos cidadãos e não agir como violador. Ele classificou a ação policial como uma “chacina” e alertou sobre o risco de novas operações semelhantes.

Solicitações da Comissão à PGR

O documento enviado à PGR solicita a realização de uma apuração pericial e criminal independente, além da criação de um mecanismo de acompanhamento para identificar as vítimas. De acordo com dados oficiais do governo do Rio de Janeiro, entre os 121 mortos, quatro eram policiais. Os deputados também pedem o rastreamento e inventário oficial das armas apreendidas na operação, alegando que há indícios de que a ação ultrapassou os limites da legalidade, proporcionalidade e respeito aos direitos humanos.

Conclusão sobre a Situação

A situação gerou preocupações sobre a atuação das forças de segurança no estado e a necessidade de garantir a proteção dos direitos humanos em operações policiais. A Comissão de Direitos Humanos e Minorias continua a monitorar o caso e a buscar justiça para as vítimas envolvidas.

Fonte por: Jovem Pan

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