Plenário do STF suspende análise sobre o alcance da fidelidade partidária

Supremo Tribunal Federal suspende análise sobre o alcance da fidelidade partidária.

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O STF (Supremo Tribunal Federal) retoma nesta 5ª feira (14.set.2023) 4 ações penais contra acusados de envolvimento nos atos extremistas do 8 de Janeiro, em Brasília. Ao todo, a Corte deve analisar 262 ações envolvendo a invasão aos Três Poderes. As primeiras ações tratam de acusados de invasão e depredação dos prédios públicos.... Leia mais no texto original: (https://www.poder360.com.br/justica/ao-vivo-stf-retoma-julgamento-de-reus-pelo-8-de-janeiro/) © 2023 Todos os direitos são reservados ao Poder360, conforme a Lei nº 9.610/98. A publicação, redistribuição, transmissão e reescrita sem autorização prévia são proibidas.

O Supremo Tribunal Federal interrompeu o julgamento da ação que pode alterar as normas da fidelidade partidária no Brasil após o ministro Alexandre de Moraes solicitar vista no sábado (16.ago.2025). A ADI 6.574 está sendo julgada no plenário virtual, e Moraes tem 90 dias para retomar o processo.

A ação fora protocolada pelo PSDB, com apoio do PSB e da MDB. O partido solicita que a Corte interprete o artigo 22-A da Lei nº 9.096/1995 (Lei dos Partidos Políticos) de modo a estender a perda de mandato por filiação sem justa causa também aos titulares de cargos majoritários, como prefeitos, governadores, senadores e presidente.

O relator do caso, ministro Luís Roberto Barroso, votou pela negativa ao pedido. “Não se afigura legítimo estender, por construção jurisprudencial, a regra da fidelidade partidária ao sistema majoritário, por implicar desvirtuamento da vontade popular vocalizada nas eleições. Tal medida viola a soberania popular, ao retirar os mandatos de candidatos escolhidos legitimamente por votação majoritária dos eleitores”, afirmou.

Cargos majoritários são aqueles em que prevalece o que obtiver mais votos. Atualmente, essa regra se aplica unicamente aos eleitos pelo sistema proporcional, como deputados e vereadores. Nesse caso, são considerados também os votos dados nos partidos.

Dezessete governadores trocaram de partido desde 2018.

Sete congressistas deixaram o partido em que estavam filiados no Senado atual.

Fonte por: Poder 360

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