Polícia apura conexão entre licitação de R$ 24,8 milhões e morte de Ruy Ferraz

Investigação sobre assassinato de ex-delegado em Praia Grande

A Polícia Civil de São Paulo está apurando se um processo de licitação da Prefeitura de Praia Grande, no litoral paulista, está relacionado ao assassinato do ex-delegado-geral Ruy Ferraz Fontes, ocorrido em 15 de setembro. Fontes ligadas à Secretaria de Segurança Pública confirmaram que uma das linhas de investigação envolve um pregão eletrônico de R$ 24,8 milhões, destinado à ampliação do sistema de videomonitoramento e Wi-Fi do município. Curiosamente, a sessão pública da licitação foi aberta e encerrada no mesmo dia em que Fontes foi executado.

Suspeitos e desdobramentos da investigação

No momento, oito pessoas foram identificadas como suspeitas de envolvimento no crime, sendo que cinco estão presas, duas permanecem foragidas e uma, identificada como Humberto Gomes, de 39 anos, foi morta. Na semana passada, o subsecretário de Gestão e Tecnologia da prefeitura, Sandro Rogério Pardini, de 60 anos, foi alvo de mandados de busca e apreensão. Ele prestou depoimento à polícia, foi liberado e pediu exoneração do cargo.

As investigações continuam em andamento para esclarecer se há alguma relação entre o assassinato e o processo licitatório conduzido pela administração municipal. A apuração busca entender as motivações por trás do crime e se ele está ligado a interesses relacionados à modernização dos sistemas municipais.

Conclusão sobre o caso

A situação em Praia Grande levanta questões sobre a segurança pública e a integridade dos processos licitatórios. A Polícia Civil segue investigando o caso, que tem gerado grande repercussão na região e entre os cidadãos, que aguardam respostas sobre as circunstâncias do assassinato e a possível conexão com a licitação em questão.

Fonte por: Jovem Pan