Investigação sobre a morte do advogado Luiz Fernando Pacheco
A Polícia Civil de São Paulo investiga a morte do advogado criminalista Luiz Fernando Sá e Souza Pacheco, que pode ter sido um caso de latrocínio. A informação foi confirmada pela Secretaria de Segurança Pública do Estado (SSP-SP). Segundo as primeiras apurações da Polícia Militar, Pacheco teria sido assaltado por um casal na Rua Maranhão, em Higienópolis, e teria caído durante o ataque, batendo a cabeça.
Detalhes do caso
Pacheco foi encontrado pela Polícia Militar na terça-feira (30), desfalecido e sem documentos que o identificassem, na Rua Itambé, próxima à Rua Maranhão. Um transeunte que não o conhecia chamou a polícia e o Samu ao perceber que ele estava convulsionando e com dificuldades para respirar. Um boletim de ocorrência sobre seu desaparecimento já havia sido registrado por familiares no mesmo dia.
O advogado foi levado ao Pronto-Socorro da Santa Casa, mas não sobreviveu. O óbito foi registrado na madrugada de quarta-feira (1º), sem a identificação da vítima, que só foi confirmada na manhã de quinta-feira (2). A SSP-SP informou que diligências estão em andamento, incluindo a análise de imagens, para esclarecer os fatos. O caso está sendo investigado pelo 4º Distrito Policial da Consolação.
Trajetória profissional de Pacheco
Luiz Fernando Pacheco teve uma carreira notável, atuando em casos de grande repercussão, como o Mensalão, onde defendeu o ex-deputado José Genoino (PT-SP). Ele foi um dos fundadores do grupo Prerrogativas, que reúne juristas pró-PT, e do Instituto de Defesa do Direito de Defesa (IDDD).
Com trinta anos de experiência, Pacheco presidiu a comissão de prerrogativas da OAB-SP e foi reconhecido por seu trabalho em defesa dos direitos humanos e das prerrogativas do cidadão. A seccional paulista da OAB acompanha o caso e decretou três dias de luto em sua memória.
Reações à sua morte
Marco Aurélio de Carvalho, coordenador do Prerrogativas, lamentou a perda, destacando que Pacheco era um advogado combativo e generoso, vivendo um momento feliz em sua vida pessoal. Ele afirmou que a entidade acompanhará as investigações e planeja homenagens ao advogado.
Pacheco também foi conselheiro da OAB-SP e do Conselho Federal da OAB, além de atuar em seu próprio escritório, Luiz Fernando Pacheco Advogados, localizado no Itaim Bibi, zona sul de São Paulo.
Fonte por: Jovem Pan