Poucos governantes evitam o populismo e adotam a austeridade para combater a pobreza

Candidatos populistas sempre fazem promessas impossíveis de cumprir durante a campanha eleitoral.

27/11/2025 1:50

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(Imagem de reprodução da internet).

Críticas às Políticas Assistenciais no Brasil

Em um cenário marcado pela pobreza e desigualdade, é desafiador criticar as políticas sociais que visam mitigar esses problemas. No entanto, as críticas se tornam pertinentes quando tais iniciativas apresentam resultados insatisfatórios em relação ao sofrimento da população.

Um exemplo claro são os programas assistenciais do governo federal. Os gastos com esses programas aumentaram de R$ 90 bilhões em 2019 para R$ 285,8 bilhões em 2025, sem que houvesse uma redução significativa na pobreza e na desigualdade nesse período.

Assistencialismo e Populismo

O assistencialismo, embora produza resultados eleitorais positivos, tem suas consequências. Desde a era de Getúlio Vargas, a história se repete: candidatos populistas fazem promessas irrealizáveis e, ao assumirem o cargo, recorrem a políticas assistenciais que comprometem as contas públicas e afetam o equilíbrio fiscal.

Raros são os governantes que se afastaram do populismo e implementaram medidas de austeridade que resultaram em investimentos e geração de empregos, contribuindo de forma efetiva para a redução da pobreza e da desigualdade a longo prazo.

Exemplos de Austeridade

Michel Temer, ao assumir a presidência, recebeu o conselho de usar sua impopularidade para implementar políticas de longo prazo, como o teto de gastos e reformas administrativas. Itamar Franco também adotou medidas austeras que tiveram efeitos duradouros, como o Plano Real, evitando promessas vazias.

Desafios Futuros

Atualmente, candidatos à presidência tendem a alimentar o populismo, como observado nas ações do presidente Lula, que propõe novos programas assistenciais em sua busca pela reeleição. Para 2026, ele planeja isenções e reduções de impostos sem abordar a necessidade de aumentar a produtividade do trabalho.

O adversário de Lula pode enfrentar dificuldades se criticar o assistencialismo atual. Caso vença, precisará de coragem e tempo para reverter a situação econômica do país, já que cortar gastos implica enfrentar barreiras constitucionais complexas e demoradas.

Fonte por: Estadao

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