“Presidente da Abrajogo afirma: ‘Operador ilegal não paga imposto’”

Aumento de Impostos Pode Impulsionar Mercado Ilegal, Afirma Presidente da Abrajogo

Witoldo Hendrich Jr., presidente da Abrajogo (Associação Brasileira de Defesa da Indústria do Jogo), alertou que o aumento de impostos sobre o setor de jogos pode resultar em prêmios menores e incentivar o crescimento do mercado ilegal. Ele fez essa declaração durante o BiS Brasília, um evento focado em apostas e games.

Hendrich enfatizou que as ações do governo que dificultam a operação dos negócios acabam levando os jogadores a buscar alternativas ilegais. Ele destacou que, embora a indústria do gaming tenha faturado 50 bilhões, a maior parte desse valor foi destinada a prêmios.

Críticas ao Aumento da Alíquota de Impostos

O presidente da Abrajogo criticou a proposta de aumentar a alíquota de impostos de 12% para 18%. Segundo ele, essa mudança representa um aumento de 50%, afetando diretamente a margem de lucro das empresas do setor.

Hendrich argumentou que, em vez de elevar a carga tributária, o governo deveria buscar formas de estimular o mercado legal, facilitando a operação das empresas e, consequentemente, aumentando a arrecadação.

Legalização dos Cassinos e Geração de Empregos

Hendrich defendeu a aprovação de projetos que visam a legalização de cassinos e bingos no Brasil, ressaltando que isso poderia gerar empregos e impulsionar a economia. Ele mencionou que a regulamentação do jogo físico beneficiaria diversos setores, desde a indústria até o comércio.

Ele acredita que, mesmo com uma tributação moderada, o país sairia ganhando, e criticou o estigma que envolve o jogo desde a sua proibição em 1947.

Combate ao Jogo Ilegal e Responsabilidade Social

O presidente da Abrajogo destacou que a melhor forma de combater o jogo ilegal é fortalecer os operadores regulamentados. Ele afirmou que, se as empresas forem competitivas, o mercado ilegal tende a diminuir.

Hendrich também mencionou que a indústria do gaming tem se comprometido com a responsabilidade social, oferecendo mecanismos de proteção aos jogadores, como a autoexclusão, para aqueles que sentem que o jogo pode ser prejudicial.

Fonte por: Poder 360