Presidente da Caixa destaca foco na classe média a pedido de Lula

Caixa Econômica Federal Foca na Classe Média com Novo Programa de Crédito

O presidente da Caixa Econômica Federal, Carlos Vieira, anunciou que o banco irá priorizar a classe média, com a liberação de R$ 40 bilhões em créditos imobiliários ao longo do próximo ano. Essa iniciativa faz parte de um novo programa de financiamento que visa atender residências com valor de até R$ 2,25 milhões, com taxa de juros de 12% ao ano, um aumento em relação ao limite anterior de R$ 1,5 milhão, que estava em vigor desde 2018.

Objetivos do Novo Programa de Crédito

O governo de Luiz Inácio Lula da Silva lançou essa proposta com o intuito de facilitar o acesso à habitação para a classe média. O presidente da Caixa destacou que a mudança foi um pedido do presidente Lula e que a nova abordagem inclui a criação da faixa 4 do programa Minha Casa, Minha Vida, voltada para famílias com renda mensal entre R$ 8.600,01 e R$ 12.000.

Vieira também mencionou que o novo modelo de crédito imobiliário será avaliado ao final de 2026, com a expectativa de que todo o depósito compulsório seja liberado, o que representa uma mudança significativa na política de crédito do banco.

Demissões e Futuro na Caixa

Em relação a possíveis demissões em cargos de liderança na Caixa, Vieira afirmou que essas decisões são normais em uma empresa e que não estão diretamente ligadas a derrotas do governo no Congresso. Ele também comentou sobre seu futuro na instituição, afirmando que ainda não entregou seu aviso de férias.

Entrada da Caixa no Mercado de Apostas

Além das mudanças no crédito imobiliário, Vieira revelou que a Caixa está se preparando para entrar no mercado de apostas, com lançamento previsto para o final de novembro. A expectativa é arrecadar entre R$ 2 bilhões e R$ 2,5 bilhões no próximo ano, posicionando a Caixa como um novo player nesse setor.

Conclusão

As iniciativas da Caixa Econômica Federal visam fortalecer o acesso à habitação para a classe média e diversificar suas operações com a entrada no mercado de apostas. Essas mudanças refletem uma estratégia do governo para atender a demandas sociais e expandir as fontes de receita do banco.

Fonte por: Poder 360