Presidente da CPI do INSS solicita prorrogação dos trabalhos por 60 dias

Carlos Viana (Podemos-MG) afirma que irá coletar assinaturas em breve, segundo informações do Poder360.

01/12/2025 22:50

1 min de leitura

(Imagem de reprodução da internet).

Senador Carlos Viana pede prorrogação da CPMI do INSS

O senador Carlos Viana, do Podemos-MG e presidente da Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) do INSS, anunciou na segunda-feira (1º de dezembro de 2024) que solicitará a extensão dos trabalhos da comissão por mais 60 dias. Caso o pedido seja aceito, a CPMI funcionará até maio de 2026, ao invés de março.

Viana informou que a coleta de assinaturas de outros congressistas começará em breve, com o objetivo de enviar o requerimento ao presidente do Congresso, Davi Alcolumbre, do União-AP. Essa iniciativa atende às solicitações de parlamentares que aguardam convocações e convites ainda não realizados.

O senador destacou que há muitos nomes relacionados ao governo atual e ao anterior que precisam ser ouvidos. Ele enfatizou que o tempo disponível é insuficiente, especialmente com a segunda fase da CPMI programada para fevereiro, que se concentrará na investigação de bancos.

Operação Sem Desconto da Polícia Federal

No dia 23 de abril, a Polícia Federal deflagrou a operação Sem Desconto, com o intuito de investigar um esquema de descontos indevidos em aposentadorias e pensões do INSS. A operação revelou irregularidades relacionadas a descontos de mensalidades associativas aplicados sem a autorização dos beneficiários.

A repercussão da investigação resultou na demissão do ministro da Previdência, Carlos Lupi, do PDT. Ele foi aconselhado por deputados a deixar o cargo, especialmente após a afirmação de que as fraudes tiveram início durante o governo do ex-presidente Jair Bolsonaro e que as investigações estão sob a responsabilidade da atual gestão.

A CPMI tem como objetivo apurar as responsabilidades de agentes públicos e entidades associativas envolvidas no esquema, que, segundo a Controladoria Geral da União (CGU), causou um prejuízo estimado em R$ 6,3 bilhões. A investigação foca nos descontos realizados sem autorização nos benefícios de idosos e pensionistas.

Fonte por: Poder 360

Autor(a):

Responsável pela produção, revisão e publicação de matérias jornalísticas no portal, com foco em qualidade editorial, veracidade das informações e atualizações em tempo real.