Presidente da CPMI do INSS solicitará prisão de convocados ausentes

CPMI do INSS solicita prisão de convocados que não comparecerem

O presidente da Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS), senador Carlos Viana (Podemos-MG), anunciou na segunda-feira (27) que pedirá à Justiça Federal a prisão temporária de convocados que não comparecerem para depor. A medida visa assegurar o progresso das investigações sobre fraudes envolvendo descontos de aposentados e pensionistas.

Viana destacou que muitos investigados não foram localizados ou não confirmaram presença nas convocações. Ele enfatizou a importância dessa ação para o andamento dos trabalhos da CPMI.

Medidas para garantir depoimentos

O senador afirmou que colocará em votação um requerimento para solicitar a prisão temporária dos convocados. “Essas pessoas poderão ser conduzidas pela polícia em qualquer parte do território onde sejam encontradas e trazidas à CPMI”, declarou Viana.

Ele ressaltou que essa é uma medida necessária para dar continuidade aos trabalhos da comissão, mesmo reconhecendo que se trata de uma ação de força. O objetivo é garantir que todos os convocados prestem suas declarações.

Investigados não localizados

Na quarta-feira (23), Viana mencionou que alguns convocados não foram encontrados, incluindo:

• Mauro Palombo Concílio: contador de empresas suspeitas de envolvimento nas fraudes;
• Vinicius Ramos da Cruz: cunhado do presidente da Conafer (Confederação Nacional dos Agricultores Familiares e Empreendedores Familiares Rurais);
• Silas da Costa Vaz: vinculado à Conafer;
• Cecília Rodrigues Mota: ex-presidente da Aapen (Associação dos Aposentados e Pensionistas Nacional);
• Danilo Berndt Trento: empresário suspeito de envolvimento nas fraudes.

Conclusão sobre a CPMI

A CPMI do INSS continua a investigar as fraudes e busca garantir que todos os convocados compareçam para prestar esclarecimentos. A medida de solicitar prisões temporárias reflete a determinação da comissão em avançar nas investigações e responsabilizar os envolvidos.

Fonte por: CNN Brasil