Presidente da CPMI ordena prisão de ex-coordenador do INSS

Jucimar Fonseca da Silva teve depoimento adiado devido a atestado médico apresentado pela defesa.

02/12/2025 1:40

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(Imagem de reprodução da internet).

Prisão de Ex-Coordenador do INSS Durante CPI

O presidente da Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS), senador Carlos Viana (Podemos-MG), determinou a prisão de Jucimar Fonseca da Silva, ex-coordenador-geral de pagamentos e benefícios do órgão, na madrugada desta terça-feira (2).

Viana justificou a prisão afirmando que Jucimar não forneceu informações corretas durante seu depoimento, o que levou à sua detenção. Ele ordenou que a Secretaria Geral da Polícia conduzisse Jucimar para que o flagrante fosse registrado.

Depoimento e Afastamento de Jucimar

Pela manhã, Jucimar foi localizado pela Polícia Legislativa e levado para depor na CPMI. Seu depoimento, que era aguardado por deputados e senadores, havia sido adiado anteriormente devido à apresentação de atestados médicos pela defesa. Ele foi afastado do cargo em abril deste ano, quando a Polícia Federal iniciou uma operação relacionada a fraudes no INSS.

A investigação revela que Jucimar esteve envolvido na autorização do desbloqueio em lote para a inclusão de descontos associativos a pedido da Confederação Nacional dos Trabalhadores na Agricultura (Contag).

Declarações Durante a CPMI

Durante seu depoimento, Jucimar foi questionado sobre o conhecimento de um alto número de reclamações e afirmou que a ouvidoria enviava relatórios que não refletiam a realidade. Ele declarou que soube das reclamações pela mídia, mas não oficialmente.

Além disso, Jucimar negou ter recebido propina e afirmou que sua nomeação foi baseada em critérios técnicos. Ele destacou que, como Coordenador-Geral, estava sob a autoridade do Diretor de Benefícios e do Presidente do INSS, não possuindo poder decisório sobre as questões levantadas pela CPI.

Conclusão sobre a Situação de Jucimar

Jucimar também afirmou que nunca assinou autorizações de pagamento, pois não era responsável por despesas, apenas acompanhava os processos. A situação continua a ser investigada pela CPMI, que busca esclarecer as irregularidades no INSS.

Fonte por: CNN Brasil

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