Roubo de Joias no Museu do Louvre: Falhas na Segurança
A segurança da galeria Apolo do Museu do Louvre, local do roubo de joias que chocou o mundo em 19 de outubro, não foi identificada como uma área de risco, conforme declarou a presidente do museu, Laurence des Cars. Em entrevista ao jornal Le Parisien, ela afirmou que, ao assumir o cargo no final de 2021, foi informada de que as joias da Coroa estavam seguras, com novas vitrines instaladas durante reformas anteriores.
Des Cars revelou que uma auditoria realizada em 2018 pelo joalheiro Van Cleef & Arpels já havia apontado vulnerabilidades na segurança da galeria. Ela tomou conhecimento desse relatório apenas quatro dias após o roubo, ao solicitar um levantamento das intervenções feitas nos últimos 25 anos na galeria Apolo.
Medidas de Segurança e Reforços
Apesar das joias ainda estarem desaparecidas, a diretora expressou otimismo em relação à investigação em andamento. Ela reconheceu que, ao olhar para o caso com mais distância, percebeu que havia fragilidades estruturais que poderiam ter contribuído para o roubo. Des Cars também mencionou que, ao assumir a presidência, teve que lidar com várias questões urgentes em uma instituição que enfrentava problemas significativos.
Em resposta ao roubo, o Tribunal de Contas criticou o museu por priorizar operações visíveis em detrimento da segurança. Em novembro, Des Cars anunciou a instalação de 100 câmeras ao redor do museu até 2026 e um aumento na presença da polícia nacional durante períodos de maior movimento.
Aumento no Preço de Entrada e Conclusão
Para financiar as melhorias na segurança, o conselho de administração do Louvre aprovou um aumento de 45% no preço do ingresso para visitantes de fora da Europa, que passará a custar 32 euros (aproximadamente 200 reais) a partir de 2026. Des Cars ressaltou que os visitantes internacionais, especialmente os americanos, compreendem a importância de contribuir para a proteção do patrimônio universal do museu.
Fonte por: Jovem Pan
