Presidente eleito da Bolívia afirma que Maduro não simboliza democracia e liberdade

Rodrigo Paz, novo presidente a partir de 8 de novembro, exclui dirigentes da Venezuela, Cuba e Nicarágua de sua posse por falta de democracia.

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Paz dice que 'Capitalismo para todos' es "todo lo contrario al socialismo del siglo XXI"

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Presidente eleito da Bolívia critica Nicolás Maduro

Rodrigo Paz, presidente eleito da Bolívia, afirmou nesta terça-feira (28) que Nicolás Maduro não representa os valores de “democracia e liberdade”. A declaração veio após críticas de Maduro sobre a decisão de Paz de não convidar o líder venezuelano, assim como os dirigentes de Cuba e Nicarágua, para sua posse, marcada para 8 de novembro.

Paz, que representa a centro-direita, destacou que não considera os três líderes democráticos e que seu governo representará uma mudança significativa em relação à esquerda que dominou a Bolívia nos últimos 20 anos, primeiro sob Evo Morales e depois com Luis Arce. Durante essas administrações, a Bolívia se alinhou com países como Venezuela, Cuba e Nicarágua, afastando-se dos Estados Unidos.

Reações e compromissos do novo governo

Em resposta às declarações de Paz, Maduro classificou sua decisão como um ato de “traição” e alegou que os três países foram alvo de uma “agressão descarada e injustificada”. Em suas redes sociais, Paz expressou seu desejo de construir um “país melhor” baseado em democracia e liberdade, afirmando que a Bolívia representa esses valores, ao contrário de Maduro.

Além disso, Paz compartilhou sua gratidão ao povo venezuelano, que o acolheu durante seu exílio na década de 1970. Ele enfatizou que sua administração buscará restabelecer relações diplomáticas com os Estados Unidos, rompidas em 2008, e abrirá o país para a ajuda de organizações financeiras internacionais, que foram desprezadas pelos governos anteriores.

Conclusão sobre o futuro da Bolívia

A nova presidência de Rodrigo Paz promete uma reorientação nas políticas da Bolívia, buscando maior integração com o Ocidente e um afastamento das alianças com regimes considerados autoritários. A expectativa é que seu governo traga mudanças significativas na política interna e nas relações internacionais do país andino.

Fonte por: Jovem Pan

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