Professor da USP é detido nos EUA após disparar chumbinho perto de sinagoga
Carlos Gouvêa, professor visitante de Harvard, é detido após quebrar janela de carro durante o feriado judaico Yom Kippur.

Professor da USP é preso nos EUA após disparo de rifle de pressão
Carlos Portugal Gouvêa, professor de direito da Universidade de São Paulo (USP) e professor visitante na Universidade Harvard, foi detido nos Estados Unidos na quarta-feira, 1º de outubro de 2025. O incidente ocorreu nas proximidades do Templo Beth Zion, em Massachusetts, quando Gouvêa disparou um rifle de pressão, quebrando a janela de um carro estacionado durante o feriado judaico de Yom Kippur.
Acusações e Circunstâncias do Incidente
O professor enfrenta várias acusações, incluindo disparo ilegal de arma de pressão, conduta desordeira, perturbação da paz e danos à propriedade privada. Segundo o relatório policial, Gouvêa alegou que estava caçando ratos na área. O incidente mobilizou uma equipe de policiais, que foram chamados ao local por seguranças do templo que ouviram os disparos.
Os seguranças relataram ter ouvido dois “tiros altos” e encontraram Gouvêa segurando o rifle de pressão. Durante a abordagem, houve uma breve luta física antes que ele conseguisse fugir para sua residência, situada a poucos metros do templo. A polícia o localizou em casa, onde foi algemado e preso.
Consequências e Reações
Após a prisão, a Universidade Harvard decidiu colocar Gouvêa em licença administrativa. Ele compareceu ao Tribunal Distrital de Brookline no dia seguinte, onde se declarou inocente das acusações. O relatório policial também revelou que Gouvêa foi advertido sobre a insegurança de sua ação e o alarme que causou.
Atuação e Contribuições do Professor
Carlos Gouvêa é um dos fundadores do Instituto Sou da Paz, criado em 1997 com o objetivo de reduzir a violência no Brasil e promover a preservação da vida. Além disso, ele é fundador e diretor-presidente do Instituto de Direito Global, um think tank dedicado à pesquisa em justiça social e ambiental.
A situação gerou preocupação e questionamentos sobre a segurança e a responsabilidade de indivíduos em situações semelhantes. O Poder360 tentou contato com a USP para obter uma posição sobre o caso, mas não obteve resposta até o fechamento desta matéria.
Fonte por: Poder 360