Proprietário da Ultrafarma apresenta passaporte, porém não efetua o pagamento da fiança

Sidney Oliveira, proprietário da Ultrafarma, recebeu o passaporte na segunda-feira (18 de agosto de 2025), porém não quitou a fiança de R$ 25 milhões estabelecida como requisito para sua soltura.

O empresário foi libertado após o juiz cancelar sua prisão provisória na quinta-feira (15.ago.2025). A decisão respondeu a um requerimento do MP (Ministério Público), que entendeu que a custódia era supérflua para o prosseguimento das apurações.

A despeito de ter deferido o pedido, o juiz considerou que a liberdade ainda não era adequada, considerando a seriedade das acusações.

A fiança não foi quitada imediatamente devido ao seu alto valor, de acordo com relatos.

O magistrado determinou prazo de cinco dias para o depósito e o valor foi estabelecido levando em conta o elevado poder econômico dos requeridos, bem como a gravidade concreta e o prejuízo provável aos cofres públicos.

A operação também resultou na prisão de Mario Otávio Gomes, diretor da Fast Shop, suspeito de estar envolvido nas mesmas práticas ilícitas.

Também devem observar outras medidas protetivas, como:

Os empresários foram presos na terça-feira (12.ago) durante a operação Ícaro, que investiga fraudes fiscais e ressarcimentos indevidos de ICMS (Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços) envolvendo a Secretaria da Fazenda de São Paulo.

O Ministério Público aponta Oliveira como o principal articulador do esquema, que incluía a colaboração de um auditor fiscal da Secretaria da Fazenda de São Paulo.

O auditor teria empregado uma empresa ligada à própria mãe para gerar notas fiscais frias, possibilitando reembolsos de impostos de grande valor. A defesa de Oliveira nega qualquer irregularidade.

A Ultrafarma declarou, em nota, que está cooperando com as investigações e que “as informações divulgadas serão devidamente esclarecidas ao longo do processo”.

Fonte por: Poder 360