O presidente da Rússia, Vladimir Putin (Rússia Unida), alega a posse de 20% do território ucraniano, abrangendo a península da Crimeia e outros três territórios, como condição para um acordo de paz com a Ucrânia. O chefe de Estado debaterá estas exigências territoriais com seu homólogo norte-americano, Donald Trump (Partido Republicano), nesta sexta-feira (15.ago.2025) durante encontro no Alasca.
As áreas reivindicadas por Moscou abrangem a península da Crimeia e regiões das províncias de Zaporizhzhia, Donetsk e Luhansk.
O presidente ucraniano, Zelensky, mantém posição contrária à cede de territórios.
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A península da Crimeia foi incorporada ao território da Rússia em março de 2014. A decisão ocorreu após a realização de um referendo na região e com a ratificação do pedido pelo parlamento da Crimeia. Anteriormente, a Rússia já havia dislocado tropas para a península, alegando que se tratava da proteção aos cidadãos russos.
O presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky (Servo do Povo), afirmou no sábado (9.ago) que a Ucrânia não “doará” terras russas como parte de um acordo de cessar-fogo. A declaração foi em resposta a uma fala de Trump, que sugeriu na sexta-feira (8.ago) que o acordo de paz possa envolver troca de territórios.
O encontro entre o presidente americano e Putin poderá determinar os próximos passos nas negociações, ao mesmo tempo em que Zelensky e seus aliados europeus prosseguem na defesa da integridade territorial ucraniana de acordo com as fronteiras existentes antes de 2014.
Fonte por: Poder 360