Morte de Penélope, a “Musa do Crime“, em Megaoperação no Rio de Janeiro
Penélope, conhecida como “Japinha do CV” e “musa do crime”, foi uma das vítimas da recente megaoperação policial nos complexos do Alemão e da Penha, na Zona Norte do Rio de Janeiro, ocorrida na última terça-feira (28). Ela era considerada uma das principais combatentes do Comando Vermelho (CV) e tinha forte ligação com as lideranças do tráfico na região.
De acordo com as investigações, Penélope atuava na proteção de rotas de fuga para outros criminosos e na defesa de pontos estratégicos de venda de drogas, especialmente durante as ações policiais. Seu estilo de vida ligado à facção era evidente nas redes sociais, onde frequentemente publicava fotos com fuzis e em trajes táticos, o que contribuiu para sua fama como “musa do crime”.
Confronto Policial e Consequências
No momento do confronto que resultou em sua morte, Penélope estava vestida com traje camuflado e um colete tático. Segundo a polícia, ela resistiu à abordagem e disparou contra os agentes, sendo atingida por um tiro de fuzil no rosto. Seu corpo foi encontrado em um dos principais acessos da comunidade, horas após a intensa troca de tiros.
A morte de Penélope ocorreu durante a operação policial mais letal já registrada no Rio de Janeiro, que mobilizou cerca de 2.500 agentes das polícias Civil e Militar. A ação tinha como objetivo conter o avanço territorial do Comando Vermelho e resultou em mais de 120 mortos, incluindo quatro policiais.
Reflexões sobre a Violência no Rio de Janeiro
A situação no Rio de Janeiro continua a ser marcada por confrontos violentos entre facções criminosas e forças de segurança. A morte de figuras como Penélope levanta questões sobre a eficácia das operações policiais e os desafios enfrentados na luta contra o tráfico de drogas. A sociedade observa atentamente as consequências dessas ações e o impacto que têm sobre a segurança pública.
Fonte por: Jovem Pan
