RJ registra 119 mortes na operação mais letal da história do Estado

Governador Cláudio Castro alerta que números podem variar conforme corpos em praça são encaminhados ao IML. Leia no Poder360.

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(Imagem de reprodução da internet).

Operação de Segurança no RJ Resulta em Alto Número de Mortes e Prisões

Na terça-feira, 28 de outubro de 2025, a Polícia Civil do Rio de Janeiro confirmou a morte de 119 pessoas e a detenção de 113 indivíduos durante uma operação de segurança, considerada a mais letal da história do estado. No primeiro dia da ação, 58 mortes foram registradas, enquanto outras 61 foram descobertas por moradores no dia seguinte.

Apreensões Significativas Durante a Operação

Durante a operação, os agentes de segurança apreenderam um total de 118 armas, incluindo 91 fuzis, 26 pistolas e um revólver. Além disso, foram recolhidos 14 artefatos explosivos e centenas de carregadores, cuja contagem ainda está em andamento. A operação também resultou na apreensão de milhares de munições e toneladas de drogas, com as quantidades exatas ainda sendo contabilizadas.

Foco em Narcoterrorismo e Detenções

O secretário de Polícia Civil, Felipe Curi, informou que a operação tinha como alvo os chamados “narcoterroristas”. Dentre os 119 mortos, 115 foram classificados nessa categoria, enquanto quatro policiais perderam a vida, sendo reconhecidos oficialmente como vítimas da ação. Curi enfatizou que os únicos reconhecidos como vítimas foram os policiais.

Detenções e Apreensões de Adolescentes

Dos 113 detidos, 33 eram de outros estados brasileiros. Curi destacou que, até o final de setembro, a corporação havia prendido 449 líderes de fora do estado em um período de aproximadamente um ano. A Polícia Militar também realizou diversas prisões semelhantes nesse intervalo.

Além disso, 10 adolescentes foram apreendidos e encaminhados às autoridades competentes, conforme determina o Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA).

Classificação das Mortes e Vítimas

Nos registros da Polícia Civil, as pessoas que faleceram durante a operação foram classificadas como autoras de tentativas de homicídio contra policiais. Por outro lado, os agentes de segurança foram registrados como vítimas de tentativas de homicídio, refletindo a complexidade da situação enfrentada durante a operação.

Fonte por: Poder 360

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