Rubio afirma que Brasil deve priorizar parceria com os EUA em vez da China

Secretário de Estado destaca alinhamento entre os 2 países, mas aponta questões a serem resolvidas. Confira no Poder360.

26/10/2025 0:15

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Marco Rubio

Relações Comerciais entre Brasil e EUA

O secretário de Estado dos EUA, Marco Rubio, declarou no último sábado (25 de outubro de 2025) que o Brasil se beneficiaria mais ao fortalecer laços comerciais com Washington do que com Pequim. A afirmação foi feita durante um voo para Doha, no Catar, antes de seguir para a Malásia.

Rubio destacou que, a longo prazo, seria vantajoso para o Brasil escolher os Estados Unidos como parceiro comercial preferencial, citando fatores como geografia e cultura. Ele mencionou que existem “muitas formas” de convergência entre os dois países, apesar de algumas pendências que precisam ser resolvidas.

Encontro entre Líderes

As declarações de Rubio ocorreram antes de um encontro previsto entre o presidente Luiz Inácio Lula da Silva e o presidente Donald Trump, marcado para domingo (26 de outubro) em Kuala Lumpur, Malásia, durante a 47ª Cúpula da Asean. Ambos os líderes já se encontraram brevemente na Assembleia Geral da ONU em setembro e tiveram uma conversa telefônica em outubro, que Rubio descreveu como “muito positiva”.

O secretário afirmou que ambos os lados estão dispostos a retomar o diálogo, e que o presidente Lula buscará maneiras de superar as dificuldades nas relações bilaterais, embora reconheça que isso pode levar tempo.

Pontos de Atrito nas Relações

Apesar do tom conciliador, Rubio mencionou algumas questões problemáticas entre os governos dos dois países, especialmente em relação ao tratamento de empresas e cidadãos norte-americanos nas redes sociais. Ele destacou preocupações sobre a atuação das autoridades brasileiras em relação a juízes e ao setor digital nos Estados Unidos.

Essas declarações refletem o interesse dos Estados Unidos em limitar a influência econômica e tecnológica da China na América do Sul, especialmente em setores estratégicos como energia, infraestrutura e comunicação. O Brasil, sendo o principal parceiro comercial da China na região, tem visto um aumento significativo nos investimentos chineses.

Fonte por: Poder 360

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