Rússia ataca infraestrutura energética da Ucrânia e causa apagões
Ofensiva ocorre logo após negociações de paz mediadas pelos Estados Unidos em Miami.
Rússia Intensifica Ataques ao Setor Energético da Ucrânia
Nesta terça-feira (23), a Rússia lançou novos ataques contra o setor energético da Ucrânia, resultando em cortes de energia de emergência em diversas regiões, incluindo a capital, Kiev. O Ministério da Energia da Ucrânia confirmou a situação, enquanto as forças de defesa aérea trabalham para neutralizar as ameaças no espaço aéreo da capital.
A administração militar de Kiev pediu aos cidadãos que permaneçam em abrigos até que a situação esteja sob controle. Até o momento, não há relatos de vítimas ou danos significativos, e a extensão total da ofensiva ainda está sendo avaliada.
Contexto dos Ataques e Negociações de Paz
Esses ataques ocorrem logo após uma rodada de negociações de paz mediadas pelos Estados Unidos em Miami, que envolveram autoridades americanas, delegações ucranianas e europeias, além de contatos com representantes russos. O objetivo das negociações era explorar a possibilidade de um acordo que pudesse encerrar a guerra na Ucrânia.
Os ataques fazem parte de uma ofensiva mais ampla do Kremlin, que ocorre em meio a um inverno rigoroso na região. Em dezembro, drones e mísseis russos já haviam atingido a infraestrutura ucraniana, deixando mais de um milhão de residências sem energia elétrica.
Impactos dos Ataques
As ofensivas russas não apenas causaram danos ao setor energético, mas também resultaram em ferimentos a civis e em áreas sem abastecimento de água, conforme relatado por autoridades locais. O ministro do Interior da Ucrânia, Ihor Klymenko, destacou que os ataques têm causado “golpes dolorosos” à infraestrutura energética do país.
Conclusão
A situação na Ucrânia continua crítica, com a população enfrentando desafios significativos devido aos ataques russos. O futuro das negociações de paz e a possibilidade de um cessar-fogo permanecem incertos, enquanto a Ucrânia se prepara para enfrentar um inverno difícil sob a pressão contínua da ofensiva russa.
Fonte por: CNN Brasil
Autor(a):
Redação
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