Rússia classifica bloqueio dos EUA à Venezuela como pirataria
Moscou defende o regime de Nicolás Maduro; Putin dialoga com o líder chavista amid intensificação de tensões com Washington no Caribe.
Rússia critica ações dos EUA no Caribe e apoio à Venezuela
O Ministério das Relações Exteriores da Rússia denunciou, nesta quinta-feira (25), que os Estados Unidos estão fomentando a pirataria e o banditismo no Mar do Caribe ao bloquear a Venezuela. A porta-voz do ministério, Maria Zakharova, expressou a esperança de que o pragmatismo do presidente americano, Donald Trump, possa evitar uma crise maior na região.
Zakharova afirmou que a situação no Caribe é marcada por uma “completa anarquia”, onde práticas de roubo e pirataria, que estavam em desuso, estão sendo reativadas. Ela reiterou o apoio da Rússia ao governo de Nicolás Maduro, enfatizando a importância de proteger a soberania e os interesses nacionais da Venezuela.
Pressão dos EUA sobre a Venezuela
Os Estados Unidos intensificaram sua presença militar no Caribe, enviando aeronaves, veículos e milhares de soldados, sob a justificativa de combater o narcotráfico. As operações incluem ataques a embarcações suspeitas de transportar drogas, mas a legalidade dessas ações tem sido questionada.
Além dos ataques, os EUA estão pressionando o regime de Maduro, que é acusado de vínculos com o narcotráfico. O governo Trump está elaborando planos para o que fazer após a possível deposição de Maduro, embora ainda não tenha decidido por um ataque direto ao país.
A tensão aumentou quando os EUA apreenderam um petroleiro próximo à costa da Venezuela, ação que foi considerada pelo governo venezuelano como um “roubo descarado” e um ato de pirataria internacional. Trump também anunciou um “bloqueio total” contra os petroleiros sancionados da Venezuela, afirmando que ninguém poderá passar sem autorização.
Considerações Finais
A situação entre os Estados Unidos e a Venezuela continua a se deteriorar, com a Rússia se posicionando como defensora do governo Maduro. O cenário no Caribe levanta preocupações sobre a escalada de conflitos e a necessidade de soluções diplomáticas para evitar um desastre humanitário na região.
Fonte por: CNN Brasil
Autor(a):
Redação
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