Secretário do RJ classifica mortes em megaoperação como “o não desejado”

Victor Santos declara no “Roda Viva”: “a letalidade é uma escolha do criminoso”. Confira no Poder360.

11/11/2025 1:45

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Secretário de Segurança do RJ disse que operação foi um sucesso ...

Secretário de Segurança Pública do Rio se pronuncia sobre megaoperação

Victor Santos, secretário de Segurança Pública do Rio de Janeiro, comentou sobre as 121 mortes ocorridas durante a megaoperação contra o Comando Vermelho nos complexos da Penha e do Alemão, realizada em 28 de outubro. Em entrevista ao programa “Roda Viva” da TV Cultura, ele afirmou que existem “o previsível e o não desejado” em operações desse tipo.

O secretário destacou que, apesar da letalidade, 99 criminosos se entregaram e foram poupados. Santos refutou a narrativa de que a polícia não consegue coordenar suas ações, afirmando que a letalidade é uma escolha feita pelos criminosos.

Reações e críticas à operação

A jornalista Vera Magalhães ressaltou que a letalidade registrada foi a maior em uma operação policial no Brasil. Em resposta, Santos reiterou que a responsabilidade pela letalidade recai sobre as escolhas dos criminosos envolvidos.

Segundo informações do governo do estado, a operação resultou em 121 mortes, incluindo quatro policiais.

Compromisso com o STF

Durante a entrevista, Victor Santos também se comprometeu a entregar “todos os documentos” solicitados pelo ministro do STF, Alexandre de Moraes, dentro do prazo estipulado. Ele explicou que alguns documentos não foram apresentados na reunião anterior, pois ainda estavam sendo elaborados.

O ministro determinou que o governo do Rio de Janeiro deve fornecer uma série de documentos relacionados à operação, incluindo laudos de autópsia, relatórios de inteligência e imagens captadas por câmeras corporais dos policiais.

Documentos a serem entregues ao STF

  • Laudos de autópsia e demais documentos periciais relacionados à operação;
  • Relatórios de inteligência que embasaram a operação, com detalhes sobre planejamento e execução;
  • Imagens captadas pelas câmeras corporais dos policiais durante a operação;
  • Documentação de todos os elementos materiais relacionados à operação;
  • Esclarecimento sobre o número de mandados expedidos e cumpridos;
  • Informações sobre o cumprimento de determinações judiciais anteriores relacionadas ao uso da força e atendimento médico nas áreas afetadas.

Fonte por: Poder 360

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