Reação do Secretário de Segurança Pública do Rio às Críticas da PF
O secretário de Segurança Pública do Rio de Janeiro, Victor dos Santos, respondeu às críticas do diretor-geral da Polícia Federal, Andrei Rodrigues, sobre a política de segurança no estado. Ele afirmou que as declarações recentes ignoram o planejamento estruturado que está em execução.
Rodrigues destacou que não é razoável realizar operações que resultem em mortes sem abordar as causas estruturais do problema, enfatizando a necessidade de uma abordagem que vá além de resultados imediatos.
Plano Estadual de Segurança Pública
Victor dos Santos ressaltou que o estado possui o Plano Estadual de Segurança Pública (PESP), que estabelece metas até 2031 e integra as forças estaduais com órgãos federais. Ele mencionou que o PESP inclui revisões periódicas e ações conjuntas, como a Força Integrada de Combate ao Crime Organizado (FICCO) e o Centro Integrado de Inteligência de Segurança Pública (CIFRA).
O secretário acredita que as críticas surgiram devido ao desconhecimento das políticas públicas já implementadas no estado.
Desafios e Cooperação no Combate ao Crime Organizado
A declaração de Victor dos Santos ocorreu após Rodrigues afirmar que a PF intensificou operações no Rio de Janeiro para combater o crime organizado, especialmente o tráfico de armas. O discurso do diretor-geral reforçou a necessidade de maior presença federal e ações coordenadas.
Nos bastidores, membros do governo fluminense consideram que a postura da PF desconsidera iniciativas já em andamento e transfere responsabilidades que deveriam ser compartilhadas. O governo estadual vê a entrada de armamentos pesados como um problema histórico que requer controle de fronteiras e atuação federal contínua.
Prioridades e Abertura para Diálogo
Victor dos Santos enfatizou que o combate à circulação de armamento pesado é uma prioridade da política estadual. Ele afirmou que a Secretaria de Segurança está disposta a apresentar seus projetos e estratégias às autoridades federais. Para o governo do Rio, a cooperação institucional é essencial, mas críticas públicas sem alinhamento prévio podem prejudicar a coordenação no enfrentamento ao crime organizado.
Fonte por: Jovem Pan