‘Só culpados pedem indulto’, afirma líder da esquerda israelense após solicitação de Netanyahu

Premiê israelense pede perdão a Isaac Herzog durante julgamento por corrupção, fraude, abuso de confiança e suborno.

1 min de leitura
benjamin netanyahu

benjamin netanyahu

Yair Golan critica pedido de perdão de Netanyahu

O líder do partido de esquerda israelense Os Democratas, Yair Golan, manifestou sua indignação neste domingo (30) em relação ao pedido de perdão do primeiro-ministro Benjamin Netanyahu, que está sendo julgado por corrupção, fraude, abuso de confiança e suborno. Golan afirmou que “somente o culpado pede perdão” e questionou a legitimidade do pedido após oito anos de julgamento.

Golan também pediu que Netanyahu assuma sua responsabilidade, admita a culpa e se afaste da política, argumentando que isso seria essencial para alcançar a unidade do povo israelense.

Movimento por um Governo de Qualidade se posiciona

O Movimento por um Governo de Qualidade em Israel expressou sua indignação e alertou que, se Netanyahu for perdoado, isso representará um “golpe fatal para a democracia israelense”. O movimento destacou que perdoar alguém acusado de graves crimes como suborno e fraude comprometeria o princípio da igualdade perante a lei.

Pedido de indulto e suas implicações

Netanyahu, por meio de seu advogado, formalizou um pedido de indulto ao presidente Isaac Herzog, reiterando seu desejo de continuar o julgamento com a expectativa de ser absolvido. Ele argumentou que o “bem do Estado” de Israel depende da conclusão do processo judicial.

O primeiro-ministro enfrenta três acusações de corrupção, que ocorreram entre 2007 e 2017, além de outros casos relacionados a acordos com magnatas das telecomunicações em troca de cobertura midiática favorável.

Contexto histórico do julgamento de Netanyahu

Benjamin Netanyahu se tornou o primeiro chefe de governo em exercício na história de Israel a ser declarado réu em um julgamento criminal, uma situação sem precedentes, já que seus antecessores renunciaram antes de enfrentar processos judiciais.

Fonte por: Jovem Pan

Sair da versão mobile