Sóstenes afirma que quantia encontrada é proveniente da venda de imóvel

Deputado afirma não ter nada a temer e critica operação como tentativa de desviar atenção da CPMI que investiga fraudes no INSS.

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Sóstenes Cavalcante decide entrar na CPI que investiga as fraudes no INSS após uma série de vitórias do governo Lula

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Operação da Polícia Federal envolve deputados do PL

O líder do PL na Câmara dos Deputados, Sóstenes Cavalcante, concedeu uma coletiva de imprensa nesta sexta-feira (19) após a operação da Polícia Federal (PF) que cumpriu mandados de busca e apreensão em sua residência e na do deputado Carlos Jordy (PL-RJ). Durante a entrevista, Cavalcante afirmou que os R$ 400 mil encontrados em sua casa são provenientes da venda de um imóvel e não de corrupção. Ele destacou que o dinheiro encontrado não é típico de práticas ilícitas.

Objetivos da operação

O deputado declarou que não teme as investigações e sugeriu que a operação visa desviar a atenção da Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) que investiga fraudes no INSS. As investigações têm duas frentes principais: a primeira investiga irregularidades no direcionamento e execução de emendas parlamentares, especialmente relacionadas ao deputado Cavalcante, que teria repassado recursos a municípios sem comprovação adequada de execução de obras.

Contratos de aluguel sob suspeita

A segunda frente da investigação foca nos contratos de aluguel de veículos do gabinete de Carlos Jordy. A PF identificou inconsistências na prestação de serviços, apontando que a empresa contratada, que é cliente de Jordy desde 2019, possui apenas cinco veículos, o que seria insuficiente para atender a demanda dos contratos firmados.

Reações à operação

A operação ocorre em um contexto de tensão entre o Legislativo e o Judiciário, com ambos os deputados sendo figuras proeminentes da oposição e do Partido Liberal. Carlos Jordy classificou a ação como uma tentativa de intimidação e a vinculou ao trabalho de fiscalização que ele e Cavalcante realizam na CPMI do INSS.

Nota de Carlos Jordy

Em uma nota oficial, Carlos Jordy contestou as alegações da operação e criticou a atuação do ministro Flávio Dino. Ele questionou a lógica das investigações, uma vez que os contratos de aluguel de veículos existem há anos sem que irregularidades tenham sido encontradas anteriormente. Jordy enfatizou que a função do parlamentar é contratar serviços eficientes e que a utilização da PF para intimidar opositores é inaceitável em uma democracia.

Fonte por: Jovem Pan

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