SP registra novo recorde de calor em dezembro com 37,2 °C

Temperaturas na capital começam a cair a partir de 1º de janeiro, segundo Meteoblue.

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São Paulo calor

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Recorde de Calor em São Paulo

No dia 28 de dezembro de 2025, São Paulo registrou um novo recorde de calor, com a temperatura atingindo 37,2°C às 16h, conforme dados do Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) na estação do Mirante de Santana, localizada na Zona Norte. Este valor superou o recorde anterior de 36,2°C, registrado na sexta-feira, dia 26.

Além disso, essa foi a maior temperatura já registrada em dezembro nos últimos 64 anos, superando o antigo recorde de 35,6°C, que datava de 3 de dezembro de 1961. As medições na estação do Mirante de Santana começaram em 1943.

Condições Climáticas e Previsões

Segundo o Centro de Gerenciamento de Emergências Climáticas (CGE), o calor intenso predomina principalmente durante a tarde na capital paulista e nas cidades vizinhas, enquanto as madrugadas apresentam uma sensação de abafamento. A previsão é de que as temperaturas comecem a cair a partir de 1º de janeiro, com uma máxima esperada de 29°C e chuvas mais intensas.

Com a chegada das chuvas, a expectativa é que, em 4 de janeiro, a temperatura máxima caia para cerca de 24°C.

Alerta de Onda de Calor

O Inmet emitiu um alerta vermelho de onda de calor, que permanecerá em vigor até 29 de dezembro, afetando São Paulo, Rio de Janeiro e partes de outros estados como Espírito Santo, Minas Gerais, Goiás, Mato Grosso do Sul, Paraná e Santa Catarina.

Para a próxima semana, a previsão indica a possibilidade de fortes temporais no estado de São Paulo, com chuvas variando entre 20 a 50 milímetros por dia, além de ventos fortes, trovoadas e risco de granizo, especialmente nas regiões de Presidente Prudente, Marília, Itapeva e Registro.

Medidas de Prevenção

Em resposta às previsões climáticas, o governo estadual iniciará um gabinete de crise a partir de segunda-feira, com o objetivo de coordenar ações de prevenção e apoio aos municípios. Além disso, foi solicitado uma “redução imediata” no consumo de água, devido à diminuição dos volumes nos reservatórios nos últimos meses.

As altas temperaturas em várias regiões do Brasil estão associadas a um bloqueio atmosférico, que impede a atuação de sistemas meteorológicos e favorece a continuidade do calor, especialmente no Sudeste.

Fonte por: Jovem Pan

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