Suspeito de ser do PCC e condenado por roubo do Banco Central é morto em confronto com a polícia

PCC está presente em 28 países, incluindo Turquia e Japão

José Almeida Santana, conhecido como Pedro Bó, um dos envolvidos no maior assalto da história do Banco Central, faleceu no último sábado, 22, após um confronto com policiais militares em Anápolis, Goiás.

Confronto com a Polícia

De acordo com a Polícia Militar, o tiroteio ocorreu no estacionamento de um supermercado. Durante a abordagem, os policiais notaram um volume suspeito na cintura de Pedro Bó, de 52 anos. Ele, que era suspeito de fazer parte do Primeiro Comando da Capital (PCC), reagiu e disparou contra os agentes, que revidaram.

Pedro Bó foi atingido, recebeu socorro do Corpo de Bombeiros e foi levado a um hospital, mas não sobreviveu aos ferimentos.

Materiais Apreendidos e Investigações

Os itens confiscados durante a operação policial foram entregues à autoridade competente, que dará continuidade às investigações sobre o caso.

Quem era Pedro Bó

José Almeida Santana era suspeito de integrar o PCC e atuava em uma quadrilha especializada em roubos a bancos, conhecida como “Novo Cangaço”. Esse grupo realiza assaltos a instituições financeiras em cidades do interior, utilizando explosivos e armamento pesado.

Além de sua atuação em roubos, Pedro Bó também era investigado por envolvimento em uma rede de tráfico internacional de drogas, com destino à Europa e África Ocidental. Ele era apontado como responsável por diversos assaltos a carros-fortes e bancos em várias regiões do Brasil.

Histórico Criminal

Pedro Bó já havia sido condenado por sua participação no assalto ao Banco Central em 2005, em Fortaleza. Na ocasião, ele ajudou a escavar um túnel de aproximadamente 80 metros para acessar o cofre, resultando na subtração de cerca de R$ 165 milhões. Este crime é considerado o maior furto da história do Brasil.

Fonte por: Estadao