Tanques israelenses atacam sul de Gaza mesmo com cessar-fogo do Hamas

Sheikh Nasser se aproxima da ‘linha amarela’, onde tropas de Israel se retiraram; em 13 dias de trégua, 88 mortos registrados.

23/10/2025 9:00

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guerra em israel

Bombardeio em Khan Yunis Apesar do Cessar-Fogo

Na madrugada desta quinta-feira (23), tanques militares israelenses realizaram bombardeios na área de Sheikh Nasser, localizada ao sul de Khan Yunis. As explosões foram intensas e ouvidas em toda a região, conforme relataram fontes locais, mesmo com o cessar-fogo em vigor entre Israel e Hamas. Até o momento, não há registros de vítimas decorrentes desses ataques.

Contexto da Situação em Gaza

A área de Sheikh Nasser está próxima da recém-designada “linha amarela”, que marca o limite para onde as tropas israelenses se retiraram dentro do território de Gaza, conforme estipulado no acordo. A população de Gaza está proibida de se aproximar dessa zona, que foi estabelecida como uma área militarizada.

Desde a implementação do cessar-fogo em 10 de outubro, as Forças de Defesa de Israel (FDI) têm disparado constantemente de suas posições na “linha amarela”, atingindo civis palestinos que tentam retornar a suas casas para verificar a situação. Muitos desses civis não estavam cientes de que estavam em uma área restrita.

Marcação da Linha Amarela

As forças israelenses informaram que começaram a sinalizar a “linha amarela” com postes de concreto de 3,5 metros de altura, pintados de amarelo e instalados a cada 200 metros. As FDI afirmaram que esse processo de marcação continuará em breve.

Impacto dos Conflitos na População

Durante os 13 dias de trégua, o Ministério da Saúde da Faixa de Gaza registrou pelo menos 88 mortes e 315 feridos devido a ataques israelenses. A situação humanitária na região continua a ser uma preocupação crescente.

Conclusão sobre a Situação Atual

A escalada de violência em Gaza, mesmo durante um cessar-fogo, levanta questões sobre a segurança e o bem-estar da população civil. A continuidade dos ataques e a proibição de acesso a áreas consideradas militarizadas complicam ainda mais a situação para os habitantes da região.

Fonte por: Jovem Pan

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