Tarcísio ameaça aplicar “punição severa” aos envolvidos em fraudes em SP

Em Sorocaba (SP), governador comentou esquema de fraudes no ICMS detectado em operação do MP.

16/08/2025 11:25

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Tarcísio ameaça aplicar “punição severa” aos envolvidos em fraudes em SP
(Imagem de reprodução da internet).

O governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), prometeu punições severas aos envolvidos no esquema de fraudes no ICMS (Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços), detectado na Secretaria da Fazenda estadual.

O governador declarou aos jornalistas, conforme noticiado pelo Valor Econômico, que haverá punição rigorosa dos agentes em todas as esferas, nas administrativas, cíveis e penais. Além disso, serão alvo de medidas restritivas os bens daqueles que prejudicaram o Estado de São Paulo, para que atos como esse não passem impunes.

As declarações de Tarcísio foram proferidas em reunião agendada em Sorocaba (SP).

O esquema de corrupção consistia no pagamento de propinas a auditores fiscais para agilizar a emissão de créditos tributários para grandes empresas. As investigações apontam que os servidores movimentaram aproximadamente R$ 1 bilhão de forma ilícita por meio desse sistema.

Tarcísio declarou que as irregularidades iniciaram-se em 2021, ante seu mandato, que teve início em janeiro de 2023.

Tarcísio declarou anteriormente: “Essas pessoas vão sentir a mão pesada do Estado porque o desocupado precisa ser tratado com rigor e é o que acontecerá”.

O caso veio à tona na terça-feira (12.ago) com a deflagração da Operação Icaro, conduzida pelo MP-SP (Ministério Público de São Paulo).

A operação levou à detenção de dois servidores da Secretaria da Fazenda e dos empresários Sidney Oliveira, proprietário da Ultrafarma, e Mário Otávio Gomes, diretor da Fast Shop. Ambos foram soltos na sexta-feira (15.ago).

Os alvos principais foram os auditores fiscais que participaram do esquema e os empresários que pagaram propina para obter benefícios fiscais.

Outras empresas de varejo e de serviços, além da Ultrafarma e Fast Shop, também foram citadas na investigação do MP-SP.

Fonte por: Poder 360

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