‘Te amo’: PF investiga ligação entre Belo, Bacellar e desembargador

Mensagens do artista identificadas pela PF não indicam conduta ilícita.

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Investigação da Polícia Federal Revela Relação entre Deputado e Desembargador

As investigações da Polícia Federal (PF) indicam que o encontro entre o deputado Rodrigo Bacellar, do União Brasil, e o desembargador Macário Ramos Judice Neto não foi um acaso. Ambos mantinham uma relação pessoal com o cantor Marcelo Pires Vieira, conhecido como Belo. Mensagens trocadas entre Belo e Bacellar, onde o cantor expressa carinho e se refere ao deputado como “irmão”, foram encontradas, mas não indicam qualquer conduta ilícita.

Além das conversas com Belo, a PF recuperou diálogos entre Bacellar e Judice. Em uma mensagem de outubro de 2025, Bacellar se refere a Judice como “irmão de vida” e enfatiza a importância da amizade. As investigações também revelam que os dois se encontraram na Churrascaria Assador, no Aterro do Flamengo, um dia antes da deflagração da Operação Zargun, em setembro de 2025.

Prisão de Rodrigo Bacellar e Desembargador Judice

Rodrigo Bacellar, presidente da Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro (Alerj), foi preso preventivamente em 3 de dezembro pela Polícia Federal durante a Operação Unha e Carne. Ele é suspeito de vazar informações sigilosas relacionadas à Operação Zargun, que resultou na prisão do deputado estadual TH Joias em setembro.

Após sua prisão, o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes, determinou a soltura de Bacellar, mas o afastou do cargo enquanto a investigação prossegue.

Na manhã de 16 de dezembro, a PF prendeu o desembargador Macário Ramos Judice Neto em sua residência na Barra da Tijuca, durante a segunda fase da Operação Unha e Carne. Judice foi responsável por expedir o mandado de prisão contra o ex-deputado TH Joias na operação original.

Contexto das Operações e Acusações

TH Joias e outras 14 pessoas foram detidos em 3 de setembro durante a Operação Zargun, que investigou crimes como tráfico de drogas, lavagem de dinheiro e corrupção. O ex-deputado foi preso em um condomínio de luxo na Barra da Tijuca e é acusado de envolvimento com o Comando Vermelho.

As investigações continuam, e a relação entre os envolvidos está sob análise das autoridades, que buscam esclarecer as conexões e possíveis irregularidades nas ações dos políticos e do sistema judiciário.

Fonte por: Jovem Pan

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