TikTok Avança em Acordo para Separação de Ativos nos EUA
O TikTok anunciou que firmou um acordo, apoiado pelo ex-presidente dos EUA, Donald Trump, para separar seus ativos no país e criar uma nova entidade com investidores majoritariamente americanos. A informação foi divulgada pelo CEO Shou Chew em um memorando enviado aos funcionários na quinta-feira (18).
Ainda que a transação não esteja finalizada, essa medida é um passo importante para assegurar o futuro do TikTok nos Estados Unidos. A iniciativa segue a aprovação de uma lei no ano passado que exigia a separação da versão americana do aplicativo de sua controladora, a ByteDance, sob pena de banimento no país.
Detalhes do Acordo e Estrutura da Nova Entidade
Chew destacou que foram firmados acordos com investidores para uma nova joint venture do TikTok nos EUA, permitindo que mais de 170 milhões de usuários americanos continuem a explorar o aplicativo. A nova estrutura será controlada por um consórcio de investidores, incluindo a Oracle, a Silver Lake e a MGX, com 50% das ações.
Além disso, mais de 30% da joint venture será detida por afiliadas de investidores existentes da ByteDance, enquanto 19,9% permanecerão com a própria ByteDance. Chew mencionou que ainda há etapas a serem concluídas antes da finalização do acordo, com um prazo estabelecido até 22 de janeiro de 2026.
Implicações e Supervisão de Dados
O acordo requer que a nova entidade reconfigure o algoritmo do TikTok com base em dados de usuários americanos, com a Oracle responsável pelo armazenamento dessas informações. A joint venture também terá a responsabilidade pela moderação de conteúdo para o público dos EUA.
Entretanto, o memorando sugere que a ByteDance continuará a gerenciar aspectos como comércio eletrônico, publicidade e marketing na nova plataforma americana. A conclusão do acordo ainda depende da aprovação do governo chinês, que não confirmou oficialmente seu apoio, apesar das declarações de Trump sobre a aceitação do presidente Xi Jinping.
Conclusão e Próximos Passos
O TikTok está em um processo de adaptação para garantir sua operação nos EUA, seguindo as exigências legais e buscando um modelo que atenda tanto às expectativas do governo americano quanto às diretrizes da China. A expectativa é que o acordo receba as aprovações regulatórias necessárias em ambos os países antes de ser efetivado.
Fonte por: CNN Brasil
