Três empresas europeias demonstram interesse na compra da TAP, companhia aérea portuguesa

Governo português planeja finalizar até 2026 a privatização de 49,9% da TAP; IAG, Air France-KLM e Lufthansa disputam investimento.

21/11/2025 22:30

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(Imagem de reprodução da internet).

Empresas europeias demonstram interesse na TAP

Três companhias aéreas da Europa manifestaram interesse em adquirir a TAP, a principal companhia aérea de Portugal, atualmente sob controle do governo português. As empresas que demonstraram interesse são a IAG, a Lufthansa e a Air France-KLM.

Privatização da TAP até 2026

O governo de Portugal planeja concluir a privatização de até 49,9% do capital da TAP até 2026. A companhia foi renacionalizada em 2020, recebendo uma injeção de 3,2 bilhões de euros em fundos públicos para enfrentar os impactos da pandemia de covid-19.

A IAG, que controla as companhias British Airways e Iberia, confirmou oficialmente seu interesse na aquisição. Um porta-voz da empresa declarou que a IAG apresentou uma declaração de interesse à Parpública, a agência responsável pela gestão das participações do Estado.

Condições para a proposta da IAG

O porta-voz da IAG ressaltou que algumas condições precisam ser atendidas antes que a proposta de investimento possa ser formalizada. Ele também destacou o potencial da TAP dentro do grupo IAG, mencionando o histórico da empresa em fortalecer suas companhias aéreas.

Concorrência entre as companhias aéreas

A Lufthansa e a Air France-KLM também estão na disputa pela TAP. A Lufthansa apresentou sua proposta no dia 20 de outubro, afirmando que é o melhor parceiro para a TAP devido ao seu histórico na Star Alliance e investimentos em Portugal.

A Air France-KLM oficializou seu interesse no dia 19 de outubro, buscando participar da consolidação do setor aéreo europeu e reforçar as conexões com a América do Sul.

Conclusão sobre o futuro da TAP

A privatização da TAP representa uma oportunidade significativa para as companhias aéreas europeias, que buscam expandir suas operações e fortalecer suas redes. O desfecho desse processo poderá impactar a conectividade aérea entre a Europa e outras regiões do mundo, como América do Sul e África.

Fonte por: Estadao

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