Três pessoas são detidas em operação de combate à receptação de celulares em SP

Investigadores apreendem 43 celulares, oito capacetes, seis relógios, um veículo de luxo e outros itens valiosos.

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(Imagem de reprodução da internet).

Operação Mobile Strike desarticula quadrilha de receptação de celulares em SP

A Polícia Civil de São Paulo executou, nesta terça-feira (4), a fase final da Operação Mobile Strike, com o objetivo de desmantelar uma organização criminosa dedicada à receptação de aparelhos celulares roubados e furtados. Durante a ação, três indivíduos foram detidos.

Mandados cumpridos e apreensões realizadas

Ao todo, foram cumpridos 28 mandados de busca e apreensão, além de três mandados de prisão temporária nas cidades de São Paulo, Guarulhos, Itaquaquecetuba, Mauá e Suzano. Além das prisões, 11 pessoas foram levadas ao Departamento Estadual de Investigações Criminais (Deic) para prestar depoimentos e serão investigadas por seu envolvimento nas atividades criminosas.

Os investigadores apreenderam 43 celulares, oito capacetes, seis relógios, um veículo de luxo, um simulacro de arma de fogo, além de joias e uma bolsa térmica utilizada para ocultar os celulares e dificultar seu rastreamento.

Estrutura da quadrilha e movimentação de celulares

As investigações revelaram que a quadrilha operava com uma estrutura hierárquica, onde cada membro tinha funções específicas. Desde os responsáveis pelos roubos, conhecidos como “roubadores”, até intermediários e revendedores que abasteciam o comércio ilegal, inclusive com exportações.

Estima-se que o grupo movimentava entre 20 e 30 celulares diariamente. A operação contou com a participação de cerca de 110 policiais civis e durou três meses. Todo o material apreendido e os detidos estão sendo encaminhados à sede do DEIC.

Fase mais ampla da operação

A Mobile Strike é a segunda fase de uma ofensiva mais abrangente que visa desarticular redes envolvidas na receptação e revenda de celulares. O planejamento da operação focou em atingir o núcleo financeiro e logístico da quadrilha, enfraquecendo as bases do comércio ilegal de dispositivos eletrônicos.

Investigação na Barra Funda

O grupo estava sob investigação há aproximadamente três meses pela 2ª Delegacia da Divisão de Investigações sobre Crimes contra o Patrimônio (Disccpat), do Deic. Na primeira fase da operação, realizada em setembro, dois homens foram presos em uma central de receptação de celulares roubados localizada na Barra Funda, zona oeste da capital.

No local, os aparelhos eram triados e recebidos por meio de entregas de aplicativos, resultando na apreensão de 74 celulares de origem suspeita. A organização criminosa operava de forma estruturada, com funções bem definidas entre os membros, desde o roubo até a revenda dos aparelhos.

Fonte por: CNN Brasil

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