Trump e Lula discutem acordos comerciais em encontro na Malásia
O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, anunciou a intenção de estabelecer acordos comerciais com o Brasil durante um encontro bilateral com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva, realizado no último domingo (26 de outubro de 2025) em Kuala Lumpur, Malásia. A reunião ocorreu paralelamente à cúpula da Asean (Associação de Nações do Sudeste Asiático).
Trump ressaltou o bom relacionamento entre os dois países e indicou uma possível melhoria nas relações diplomáticas. Este foi o segundo encontro entre os presidentes em menos de dois meses, após uma breve conversa na Assembleia Geral da ONU em setembro.
Expectativas para acordos comerciais
Durante a reunião, Trump expressou otimismo sobre a possibilidade de um acordo com o Brasil, afirmando: “Nos damos muito bem”. Ele designou o secretário do Tesouro, Scott Bessent, e o representante de Comércio dos EUA, Jamieson Greer, para liderar as negociações comerciais entre os países.
O presidente americano destacou o respeito que tem por Lula e pelo Brasil, afirmando que “provavelmente vamos fechar alguns acordos”. Essa declaração reflete um desejo de fortalecer os laços comerciais, apesar das tensões recentes.
Tensões comerciais e tarifas
O encontro ocorre em um contexto de tensão comercial, especialmente após o governo dos EUA ter imposto uma tarifa de 50% sobre produtos brasileiros em agosto. Essa medida foi uma resposta a ameaças relacionadas ao julgamento do ex-presidente Jair Bolsonaro, que foi condenado a mais de 27 anos de prisão por tentativa de golpe de Estado.
Embora Trump não tenha anunciado a revogação das tarifas durante a reunião, ele aceitou negociar as taxas, o que pode indicar um caminho para a resolução das tensões comerciais entre os dois países.
Conclusão do encontro
A reunião entre Trump e Lula teve um tom amistoso, com o presidente americano ouvindo mais do que falando. O encontro começou às 4h40 (horário local) e terminou às 5h36, demonstrando um interesse mútuo em fortalecer as relações bilaterais.
Fonte por: Poder 360
