Trump defende paz duradoura e afirma que Israel deve converter vitórias em prosperidade
Presidente dos EUA pede aos palestinos que deixem o caminho do terror e da violência em discurso no Parlamento israelense.

Discurso de Trump no Parlamento de Israel marca nova era de paz
No dia 13 de novembro, o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, proferiu um discurso significativo no Knesset, o Parlamento de Israel. Durante sua fala, ele enfatizou a importância de transformar as vitórias militares do país em prosperidade e estabilidade, afirmando que “Israel já venceu tudo o que podia pelas armas” e que é hora de “construir a paz e o futuro do Oriente Médio“.
Trump foi recebido com honras de chefe de Estado e aplausos de pé dos parlamentares israelenses, sendo comparado a figuras históricas como Ciro, o Grande. O discurso ocorreu logo após a libertação de 20 reféns israelenses que estavam sob o controle do Hamas, resultado de um acordo de cessar-fogo mediado pelos EUA.
Em um tom solene, Trump declarou: “Hoje é o amanhecer histórico de um novo Oriente Médio. Depois de tantos anos de guerra e sofrimento, os céus estão calmos, as sirenes silenciaram e o sol volta a nascer sobre esta Terra Sagrada que finalmente conhece a paz”.
Transformação de vitórias em prosperidade
Durante seu discurso, Trump destacou que o conflito em Gaza deve ser substituído por esforços de reconstrução e cooperação regional. Ele afirmou: “Israel já venceu tudo o que podia por meio da força. Agora é hora de transformar essas conquistas em paz e prosperidade”.
O presidente americano também pediu que os palestinos abandonem a violência e o terrorismo, propondo a criação de um ambiente seguro sob supervisão internacional. Trump reafirmou que os Estados Unidos estão prontos para liderar os esforços de reconstrução em Gaza após o cessar-fogo.
Protestos durante o discurso
O discurso de Trump foi interrompido por dois deputados de esquerda, Ayman Odeh e Ofer Cassif, que levantaram cartazes pedindo o reconhecimento da Palestina e gritaram palavras de protesto. Ambos foram expulsos do plenário por seguranças, enquanto Trump reagiu com ironia, provocando risadas e aplausos dos presentes.
Após o incidente, o clima de celebração foi retomado, com o presidente do Knesset, Amir Ohana, chamando Trump de “gigante da história judaica” e “um colosso da diplomacia moderna”. Parlamentares também defenderam sua indicação ao Prêmio Nobel da Paz.
Netanyahu elogia Trump e reforça alianças
O primeiro-ministro Benjamin Netanyahu elogiou Trump como “o maior amigo que Israel já teve na Casa Branca” e agradeceu o papel dos EUA na mediação do acordo que resultou na libertação dos reféns. No entanto, Netanyahu reconheceu que o “preço das vitórias foi alto”, referindo-se às perdas humanas e destruição durante o conflito com o Hamas.
Ele afirmou: “Pagamos um preço doloroso, mas hoje podemos ver o início de uma nova era”.
Próximos passos e o cenário político
A visita de Trump a Israel teve duração de menos de quatro horas. Após o discurso e reuniões com Netanyahu e famílias dos reféns libertados, o presidente americano seguiu para o Egito, onde co-presidirá a Cúpula de Paz de Sharm El-Sheikh com o presidente egípcio Abdel Fattah al-Sisi. O evento reunirá mais de 20 líderes árabes e europeus para discutir os próximos passos do cessar-fogo, incluindo a reconstrução de Gaza e o desarmamento do Hamas.
Apesar do entusiasmo internacional, Israel não foi formalmente convidado para a cúpula, o que analistas interpretam como um sinal de tensões diplomáticas ainda presentes na região.
Encerrando seu discurso, Trump adotou um tom otimista: “Hoje não é o fim — é o começo de algo maior. Um futuro em que judeus e árabes possam viver lado a lado, em segurança, liberdade e esperança”. Com essas palavras, o presidente americano foi novamente ovacionado, consolidando seu papel nas negociações de paz no Oriente Médio.
Fonte por: Jovem Pan