Trump elogia Netanyahu por coragem e patriotismo, mas sugere: ‘Pode ser mais simpático’

Primeiro-ministro israelense elogia mandatário americano por ações rápidas e decisivas em agradecimento.

13/10/2025 14:15

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Donald Trump, de mãos dadas, conversa com o primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, no parlamento israelense
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Discurso de Trump no Parlamento de Israel Marca Novo Acordo de Paz

O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, foi recebido com aplausos no Knesset, o Parlamento de Israel, onde fez um discurso histórico nesta segunda-feira (13). Ele declarou que o momento representa “o fim da era do terror e da morte”, celebrando o recente acordo de paz que encerrou o conflito em Gaza. A visita de Trump coincidiu com a libertação de vinte reféns israelenses, sequestrados em ataques do Hamas.

Durante seu discurso, Trump elogiou o primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, destacando sua “grande coragem e patriotismo”. O presidente americano fez uma observação bem-humorada sobre a dificuldade de lidar com Netanyahu, sugerindo que ele deveria ser “mais simpático”, já que Israel “não está mais em guerra”.

Agradecimentos e Novas Negociações Diplomáticas

Antes da fala de Trump, Netanyahu expressou sua gratidão pelos esforços do presidente americano para pôr fim ao conflito. Ele afirmou que nunca havia visto alguém mover o mundo com tanta rapidez e determinação quanto Trump. O primeiro-ministro também comentou sobre a força de Israel, ressaltando que o ataque de 7 de outubro foi um “erro catastrófico” para os inimigos do país.

Trump, em um gesto que indica novas negociações diplomáticas, agradeceu às nações árabes e muçulmanas que se uniram para pressionar o Hamas. Ele mencionou o Irã, expressando o desejo de um possível acordo de paz com o país, sugerindo que o Irã pode estar “cansado” de conflitos, especialmente após os ataques a suas instalações nucleares em junho.

Pedido de Perdão e Próximos Passos

O presidente dos EUA também pediu ao presidente de Israel, Isaac Herzog, que conceda perdão a Netanyahu, que enfrenta acusações de suborno, fraude e quebra de confiança, todas negadas pelo premiê. Trump questionou a relevância dessas acusações, enfatizando a importância de focar em questões mais significativas.

Após sua visita a Israel, Trump seguirá para Sharm el-Sheikh, no Egito, onde presidirá uma cúpula internacional pela paz, reunindo-se com “as nações mais poderosas” e prometendo ser um parceiro nos esforços para reconstruir Gaza.

Fonte por: Jovem Pan

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