Trump ordena a libertação do ex-deputado George Santos
George Santos cumpria pena de 7 anos e 3 meses nos EUA por fraudes em doações e uso de identidades falsas.

Donald Trump concede perdão a George Santos
Na sexta-feira, 17 de outubro de 2025, o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, anunciou que concedeu perdão ao ex-deputado George Santos, que estava preso desde julho por diversos crimes, incluindo fraude e lavagem de dinheiro. Santos, filho de brasileiros, enfrentava acusações sérias, como roubo de identidade e falsas declarações à Justiça Eleitoral dos EUA.
Em uma publicação na rede Truth Social, Trump expressou sua preocupação com o tratamento que Santos recebeu durante sua detenção, afirmando que o ex-deputado passou por períodos de confinamento solitário e foi maltratado. Trump anunciou a comutação da pena, libertando Santos imediatamente e desejando-lhe boa sorte em sua nova vida.
Contexto da prisão de George Santos
George Santos se entregou ao sistema penitenciário em 25 de julho de 2025, após ser condenado por uma série de crimes. Antes de sua prisão, ele publicou uma mensagem nas redes sociais, indicando que estava se afastando da vida pública, mas que sua história ainda não havia terminado.
Apesar de sua situação legal, Santos continuou ativo nas redes sociais, gravando vídeos e interagindo com seus seguidores até o dia de sua prisão. Ele foi eleito para o Congresso dos EUA em 2022, mas logo surgiram denúncias sobre a falsificação de informações relacionadas à sua formação acadêmica e experiência profissional.
Em maio de 2023, Santos foi formalmente acusado de 13 crimes, incluindo fraudes em arrecadação de campanha. Em dezembro do mesmo ano, ele se tornou o primeiro deputado a ser expulso da Câmara em mais de duas décadas, enfrentando um total de 23 acusações criminais federais.
Detalhes do esquema de fraudes
O esquema criminoso de George Santos, em parceria com sua ex-tesoureira Nancy Marks, envolvia a obtenção de financiamento eleitoral de forma fraudulenta. Para se qualificar ao sistema de financiamento da Comissão Eleitoral Federal (FEC), um candidato deveria ter pelo menos US$ 250 mil em doações de contribuintes.
Santos registrou doações de 11 familiares que, na verdade, não contribuíram e não autorizaram o uso de suas identidades. Além disso, ele mentiu sobre um empréstimo de US$ 500 mil para sua campanha, quando na realidade não possuía nem US$ 8.000 em sua conta na época do registro.
O Departamento de Justiça revelou que Santos e Marks garantiram que ele atingisse os critérios financeiros necessários para se qualificar a um programa de apoio financeiro do partido, resultando em um suporte significativo para sua campanha. O esquema também envolveu lavagem de dinheiro, onde Santos transferiu doações destinadas à sua campanha para sua conta pessoal, utilizando os fundos para despesas pessoais.
Fonte por: Poder 360
Autor(a):
Redação
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