O presidente da Polônia, Karol Nawrocki (independente), que assumiu o cargo nesta 4ª feira (6.ago.2025), recebeu um convite do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump (Partido Republicano), para visitar oficialmente a Casa Branca.
Durante a campanha eleitoral, Nawrocki enfatizou em várias oportunidades a relevância de preservar relações sólidas e construtivas com os Estados Unidos, ressaltando que esse elo é estratégico para a Polônia. As informações são da Reuters.
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O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, em carta oficial de felicitações entregue no dia da posse, convidou o presidente da Polônia, Karol Nawrocki, para participar de uma reunião oficial de trabalho na Casa Branca, agendada para o dia 3 de setembro de 2025, escreveu Pawel Szefernaker, chefe da Chancelaria do Presidente, em publicação na rede social X.
Nawrocki, que conquistou as eleições em junho, obteve apoio político do Lei e Justiça (PiS), principal partido conservador e nacionalista na oposição ao governo liderado pelo primeiro-ministro Donald Tusk (Plataforma Cívica, centro-direita). Em maio, quando ainda era candidato, o presidente esteve com Trump na Sala Oval e recebeu o apoio explícito do líder norte-americano à sua candidatura.
Na cerimônia de posse, Nawrocki declarou que buscará implementar alterações na Constituição visando assegurar a soberania do país. Já Tusk defende uma maior integração de Varsóvia com a União Europeia e a desativação das reformas do sistema judiciário implementadas anteriormente por apoiadores do partido PiS.
O presidente da Polônia possui o poder de vetar leis aprovadas e também de apresentar projetos de sua própria iniciativa, prerrogativas que já provocaram entraves políticos durante o governo anterior, de Andrzej Duda (Lei Popular), que chegou ao fim nesta quarta-feira.
Nawrocki não especificou quais mudanças pretende apresentar. O PiS, contudo, acusa Tusk de infringir a Constituição ao tentar revogar reformas que, na visão da sigla, tornaram o sistema mais justo e eficiente.
Para que ocorra a implementação de qualquer alteração constitucional, é necessário que o presidente obtenha o respaldo de no mínimo dois terços dos parlamentares.
Fonte por: Poder 360