Trump solicita indulto a Netanyahu, presidente de Israel, por corrupção

Pedido de Indulto a Netanyahu por Donald Trump

O presidente de Israel, Isaac Herzog, divulgou uma carta de Donald Trump nesta quarta-feira (12), na qual o ex-presidente americano solicita um indulto para o primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, que enfrenta acusações de corrupção. Na carta, Trump descreve Netanyahu como um “primeiro-ministro formidável e decisivo” durante a guerra e expressa seu desejo de que ele seja perdoado.

O escritório de Herzog afirmou que o presidente israelense tem grande respeito por Trump e agradece seu apoio a Israel. No entanto, ressaltou que qualquer pedido de indulto deve seguir os procedimentos formais estabelecidos.

Contexto Judicial de Netanyahu

Benjamin Netanyahu, que ainda não foi condenado, enfrenta três processos judiciais. Os casos envolvem acusações de fraude e abuso de confiança, além de um suposto acordo de suborno com o empresário Shaul Elovich, que controlava a empresa de telecomunicações Bezeq e o site Walla News.

Trump, em sua carta, expressou que acredita que o caso contra Netanyahu é uma “perseguição política injustificada”, respeitando, no entanto, a independência do sistema judicial israelense.

Histórico de Pedidos de Indulto

Durante uma visita a Israel em 13 de outubro, Trump já havia solicitado a Herzog que considerasse o indulto a Netanyahu. Na ocasião, ele questionou diretamente o presidente israelense sobre a possibilidade de conceder o perdão.

O tribunal que conduz o caso de Netanyahu anunciou que o premiê deve prestar depoimento hoje, conforme a agenda do julgamento, que exige sua presença três vezes por semana.

Implicações e Reações

Netanyahu, que frequentemente pediu adiamentos do processo desde seu início em 2024, justifica suas ausências com a situação militar em Gaza. Ele se considera alvo de uma “caça às bruxas” e é o primeiro chefe de governo em Israel a ser processado enquanto ocupa o cargo.

A situação continua a gerar debates intensos tanto em Israel quanto internacionalmente, refletindo as complexidades políticas e judiciais que cercam o premiê.

Fonte por: Jovem Pan